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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

GLÓRIA GROOVE LIBERA O CLIPE EXUBERANTE "MULEKE BRASILEIRO". VEM VER!!!


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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Duas mães denunciam o racismo, mas só uma delas é levada a sério


“No Brasil, a cor do meu filho é a que faz com que as pessoas mudem de calçada, escondam suas bolsas e que blindem seus carros”.
Foi com estas palavras que a mãe de duas crianças negras denunciou o racismo estrutural e contemporâneo numa palestra em São Paulo. Ao descrever de forma minuciosa as várias situações em que seus filhos podem ser tidos como infratores ou marginais, a atriz Taís Araújo descosturou a ferida mais hipócrita e fétida do Brasil; a clássica doença social da qual todos se envergonham, mas que encoberta por diversos panos e disfarces tenta passar por despercebida.
Aos 39 anos, a mãe de João Vicente e Maria Antônia chamou a atenção de todos que pararam para ouvir a palestra “Como criar crianças doces num país ácido”. Usando os exemplos mais íntimos que possui, seus dois filhos, alertou que nem mesmo uma família formada por dois atores globais no auge de suas carreiras está livre de passar pelos mais cruéis episódios de racismo.
Em menos de duas semanas, outra mãe denunciou um episódio de racismo explícito cometido contra sua filha, uma criança negra de apenas três anos. A atriz Giovanna Ewbank foi surpreendida por um vídeo com ofensas racistas direcionadas à sua filha, gratuitamente. E embora a revolta e a indignação sejam análogas, e embora as denúncias tenham sido feitas por atrizes globais, apenas uma delas foi levada a sério.

A mãe negra

Taís Araújo, a convite do TEDx, ilustrou sua palestra com exemplos pessoais para relembrar que não estamos livres do racismo. E mesmo aplaudida de pé por muitos daqueles que acompanharam suas poderosas palavras por vídeo, a atriz recebeu uma avalanche de comentários maldosos, ridicularizando sua fala e relativizando sua denúncia. Ao dizer que a cor de seu filho fazia com que pessoas mudassem de calçada e escondessem suas bolsas, Taís declarou que o racismo pela cor da pele é uma realidade que não escolhe condição social, sobrenome ou capacidade intelectual. Mas muita gente interpretou seu discurso como uma hipocrisia vitimista, argumentando que os filhos dela, cercados por babás, motoristas, empregados e recursos não estão sujeitos ao racismo e a discriminação. Em suma, Taís Araújo teve sua fala desmerecida, não apenas pelos comentaristas das redes sociais, mas pelo Presidente da EBC, Laerte Rimoli, e pelo Secretário de Educação do Rio de Janeiro, Cesar Benjamin. Segundo ele, o discurso da atriz é uma “idiotice racial que prosperou”.

A mãe branca

Quando um vídeo escabroso passou a circular pelas redes sociais, menos de duas semanas após a palestra de Taís, o racismo contra uma criança foi novamente tema da Internet. A pequena Titi, filha dos atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, foi chamada de “macaca” por uma pessoa que sequer a conhece, e que já tem histórico de agressões gratuitas a crianças famosas. Igualmente deplorável aos atos sofridos pelos filhos de Taís, as ofensas contra a menina de três anos encheram a internet e as redes sociais de apoio a seus pais, que denunciaram formalmente a autora do vídeo.
O que admira nos dois casos aparentemente semelhantes não é a ação, mas a reação. Titi e João Vicente são negros; são crianças, e filhos de figuras públicas. Ambos foram vítimas de racismo explícito, e ambos tiveram suas mães como porta-vozes das denúncias de crimes raciais. Porém, apenas um dos casos teve reconhecimento real de que o racismo é, de fato, um mal a ser tratado. Giovanna Ewbank, ao contrário de Taís, não foi chamada de vitimista ou mimizenta ao defender sua filha. Não foram criados memes ridicularizando a ela e sua cria, e nenhum secretário ou presidente de empresa de comunicação tirou um minuto de seu dia para expor nas redes o quanto ela era patética por proteger sua menina. Ao contrário: uma maré de solidariedade e apoio, reforçada maciçamente por artistas globais, apoiaram sua denúncia. O discurso de Giovanna foi reconhecido, apoiado e digno de respeito, na chamada “solidariedade seletiva”.
As reações aos dois casos só fazem provar que o câncer do racismo brasileiro está longe de ser extirpado, porque a sociedade recusa o tratamento. Não há dúvidas de que as duas crianças sofreram racismo, mas apenas uma delas teve sua reclamação reconhecida. E o que explica a diferença de reações para Giovanna e Taís é, novamente, o racismo. O negro brasileiro está terminantemente proibido de anunciar que sofre racismo, e totalmente desautorizado a exigir um tratamento digno como ser humano. Quando ele aponta o ato, expõe a situação e denuncia os indivíduos, sua fala passa por um filtro da validação, e muito frequentemente é invertida em “implicância birrenta”. Quando um negro afirma que sofreu racismo, brotam da terra os fiscais do discurso legítimo para ressaltar “mas de novo essa história de racismo?”, “quem tem racismo é o próprio negro!”, “o Brasil é um país mestiço, tanto brancos, negros e morenos estão sujeitos a essa situação”.
O mesmo não ocorre quando quem denuncia o ato tem pele branca, falando em nome de um negro. A solidariedade que comoveu a internet não é pela Titi, mas porque seus pais, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, não carregam na pele a cor da “vitimização”. E exemplos semelhantes chovem aos MONTES. O presidente da Bayer (branco) pasmou ao saber que seu amigo havia sido dispensado de uma entrevista sob os dizeres “não entrevisto negros”. O mundo e a mídia, no entanto, só se interessaram por essa história porque quem a publicou não foi Jorge, o homem negro dispensado da entrevista, mas Theo, o homem branco que comanda a Bayer no Brasil. Se Jorge tivesse feito um desabafo sobre este episódio, seria apenas mais um negro “tentando chamar a atenção”.
O Brasil está longe de combater o racismo porque, no fundo, ele não quer admitir que o racismo existe. Admitir sua existência é reconhecer que há uma dívida a ser reparada, e que parte de sua reparação virá do compartilhamento de privilégios. Com uma ironia que só os países de racismo velado conseguem equilibrar, o problema é devolvido para o próprio negro: se ele está sentindo racismo e se está sofrendo ofensas, não é por culpa da sociedade, mas dele próprio. A mente dele é que está condicionada a só focar no que é ruim e negativo, e que por conta disso, ele é incapaz de evoluir no discurso e fica só nessa de racismo pra cá, racismo pra lá. Mas a verdade é que, como sociedade, estamos muito mais próximos da moça que ofendeu Titi do que imaginamos. Ainda que você não xingue ninguém de macaco, você desautoriza aquele que não quer mais ser xingado de macaco. A solidariedade seletiva é apenas um nome bonito para racismo sutil e adocicado que permeia toda a sociedade brasileira. Seja verbalizando que uma criança parece um animal, ou atravessando a calçada ao ver uma criança que identificamos como marginal, o golpe é único, certeiro e real: é o racismo. E nenhuma pessoa, adulto ou criança, que brade contra ele deve ser desmerecida. Só assim teremos força, humildade e espaço para combater o racista enrustido que vive ali escondido, dentro de nós.



VINGADORES: GUERRA INFINITA – LANÇADO OFICIALMENTE O PRIMEIRO TRAILER DO FILME!


O próximo ano será bem importante para a Marvel Studios. Nele, veremos o lançamento de Vingadores: Guerra Infinita, a culminação de todos os eventos do Universo Cinematográfico da Marvel até o momento.
Com as gravações finalizadas, o acaba de ganhar seu primeiro trailer oficial, que não se poupa em mostrar toda a magnitude dos poderes do vilão Thanos e de sua Ordem Negra.
Em Vingadores: Guerra Infinita“os Maiores Heróis da Terra e seus aliados continuam protegendo o mundo das terríveis ameaças que nenhum herói consegue enfrentar sozinho. Contudo, um novo perigo surge das sombras do cosmo: Thanos, um déspota com má-fama intergalática cuja meta é reunir as seis Joias do Infinito, artefatos de poder inimaginável, e usá-las para infligir sua vontade macabra em toda a realidade. Tudo pelo que os Vingadores lutaram levou a esse momento – e o destino da Terra e da própria existência nunca esteve tão incerto.
Assista ao trailer:


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Madonna convida drag de “RuPaul’s Drag Race” para estrelar campanha de cosméticos


A divulgação da “MDNA Skincare Line”, linha de cosméticos de Madonna, está pesadíssima! A diva do pop escalou ninguém menos que Milk, participante da sexta temporada de “RuPaul’s Drag Race”, para estrelar a nova campanha da marca.
No maior estilo “Vogue”, a drag queen aparece posando com looks icônicos de Madge durante um sessão fotográfica. Em seu Instagram, Milk agradeceu Madonna pelo comercial. “Obrigado por me ter feito parte disso, Madonna. Ter minha maquiagem feita pelo Aaron Henrikson, pelo meu cabelo, por tentarem secretamente que eu vestisse o sutiã cone do Jean Paul Gaultier (não coube em mim rs), filmar a campanha da MDNA Skin foi surreal. Fazer parte disso, por alguém que sempre sintetizou os ideais de ser diferente e único, foi um sonho tornado realidade”.

Vazam nudes de Diogo Barbosa, lateral do Palmeiras


Lateral-esquerda do Palmeiras, o jogador Diogo Barbosa está com nudes circulando por aí! É o que garante o colunista Leo Dias, do jornal O Dia. Segundo o jornalista, nos cliques, o atleta de 25 anos aparece deitado na cama de um hotel com tudo à mostra.
A imagens, de acordo com Leo, foram feitas pelo Snapchat. Em uma das fotos, ele aparece de cueca com a inscrição “bom dia” (com um emoji do macaquinho tapando os olhos em sinal de ‘vergonha’ e outro emoji com dois corações nos olhos).
Mas não é só o membro do jogador que chama a atenção. a barriga trincada de músculos é uma atração à parte. As fotos foram recebidas pelo colunista, que preferiu não divulgar. Divulga, Leo!

Meninos também amam | Com nudez e poesia, espetáculo celebra o amor e a homoafetividade

Espetáculo celebra o amor e a liberdade em ato de resistência contra a lgbtfobia. (Foto: Kaique Hector)

Meninos também amam é um poema/manifesto cênico que busca poeticamente celebrar o amor e a homoafetividade.

No palco, jovens performes estão nus poetizando através de seus corpos que também registram as marcas e cicatrizes da homofobia.

O espetáculo é também uma crônica-poética que (infelizmente) registra as constantes perseguições, violências e inúmeros assassinatos sofridos pela comunidade LGBT no Brasil.

A poesia protagoniza a cena em MENINOS TAMBÉM AMAM e convida a todos a celebrar em grande coro a vida, o amor e a liberdade.

Emocionante! Cantor brasileiro reúne celebridades em clipe contra a homofobia


Depois de lançar a faixa "Love" com participação da atriz Mariana Ximenes, o cantor brasileiro Yann foi além e recrutou 23 artistas nacionais e internacionais para participar do clipe de "Igual". Entre eles, estão Britney Spears, Céline Dion e Demi Lovato. Representando o Brasil, Yann convidou artistas de nome como Criolo, Sonia Braga e Elza Soares.

O clipe protesta contra a homofobia no Brasil, tema da 22ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, marcada para 19 de novembro.Toda a renda obtida com a venda digital e streaming de "Igual" será revertida para o Grupo Arco-Íris, que defende direitos LGBT.

"Este vídeo é dedicado às 343 pessoas LGBTI+ mortas por crimes de ódio no Brasil em 2016", diz uma das várias mensagens do clipe que esta recheado de números e dados chocantes. 

No vídeo ainda aparecem Alfonso Herrera (Sense8), Boy George, Bruno Gagliasso, Chelsea Handler, Claudia Alencar, Diplo, Dita Von Teese, Fernanda Lima, Jason Mraz, Jesuíta Barbosa, John Waters, Laerte, Lana Wachowski, Lorde, Luba, Melanie C, MØ, Nico Tortorella, Sonia Braga, Tegan Quinn (da dupla Tegan & Sara) e a banda Chainsmokers.




Taís Araujo faz discurso poderoso no evento TEDx São Paulo

Foto: Albert Caballe

Quando se trata de empoderamento e movimento negro a atris Taís Araújo é uma militante ícone.
Toda vez que ela abre a boca ficamos chocado, ela sabe o que falar e como falar.
E seu discurso no TEDxSãoPaulo ela fez um discurso poderoso falando sobre a realidade do nosso país. Com o tema "Como criar crianças doces num país ácido?" Taís foi lacradora.
Vale a pena curtir e compartilhar


quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Filme gay proibido em mais de 50 países vai representar a Finlândia no Oscar



O filme “Tom of Finland”, de Dome Karukoski, que irá representar a Finlândia na corrida do Oscar 2018 quase não conseguiu sair do papel por conta da dificuldade de encontrar patrocinadores.

Como ninguém queria pagar para produzi-lo, seus produtores acabaram abrindo um crowdfunding para conseguir o dinheiro necessário, acreditando no poder da comunidade gay mundial. O resultado é um longa incrivelmente benfeito, com uma história inspiradora e muito excitante.

O longa parte da participação de Tom, à época Touko Valio Laaksoneen, no exército finlandês durante a Segunda Guerra Mundial. A barra começa a pesar após o fim do conflito, pois era crime ser gay na Finlândia. No entanto, nada que uma praça pouco iluminada e um olhar atento – para ver quando a polícia estivesse se aproximando – não resolvesse.

A construção de uma rede de amizades para uns protegerem os outros, a complacência de algumas esposas, a violência física e psicológica sofrida até a descoberta do amor são elementos presentes no filme. Curioso que ele ainda teve de enfrentar uma grande insegurança até descobrir se o seu trabalho poderia ser considerado arte ou não, apesar de ser rentável.
Outro ponto de destaque sobre Tom – e que pouca gente sabe – é a sua crise com o surgimento da Aids. Ele já era um artista famoso e bem-sucedido nos EUA, mas se sentiu responsável pelas contaminações, porque seus desenhos despertavam o desejo sexual das pessoas, o que teria feito o vírus se espalhar, segundo sua cabeça.

O artista não só acaba por entender que não tem culpa, como ainda tem participação ativa nas organizações responsáveis por arrecadar dinheiro e dar suporte aos contaminados.

Por conta do tema, “Tom of Finland” já foi proibido em 50 países, o que não impediu de ser reconhecido em seu próprio espaço como a obra a representá-los no Oscar do próximo ano. É admirável o resultado conseguido pelo diretor e mais lindo descobrir que os desenhos de Tom vão além de volumes nas calças e jaquetas de couro.

Fonte: Metropoles