sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Filmes e séries com temas LGBT no Prime Video


Pega pipoca e refrigerante e bora começar nossa sessão pipoca.
Sempre é um bom momento para celebrar a comunidade LGBTQIA+, reafirmar seus direitos e conhecer ainda melhor suas histórias. Uma boa maneira de fazer isso é assistir filmes com essa temática, conhecendo tramas, por vezes reais, que retratam algumas dessas vivências.
Aqui uma lista de indicações de filmes com essa temática na Amazon Prime Video:

Transparent


Série original da plataforma, Transparent carrega uma longa lista de prêmios que inclui estatuetas do Emmy e do Globo de Ouro. A série gira em torno do patriarca da família Pfefferman, que na terceira idade decide se assumir como uma mulher transgênero, impactando de diferentes formas a vida de seus filhos e das pessoas ao seu redor.

Will e Grace

Sitcom que ganhou um revival 11 anos depois de seu fim, Will e Grace é inegavelmente um programa de representatividade para o movimento LGBT do final dos anos 90. Sua trama tem como protagonistas dois melhores amigos, um advogado gay e uma arquiteta hetero, que são o exato complemento um do outro.

Uncle Frank



Lançado no Festival de Sundance, Uncle Frank se passa nos anos 70. Nesse cenário, uma jovem recém-chegada a New York descobre que seu estimado tio esconde da família que é gay e está há anos em um relacionamento. Tudo muda, porém, quando eles precisam retornar momentaneamente para casa e ele se vê obrigado a lidar com a situação.

Mariposas Verdes



Baseado em uma história verdadeira, Mariposas Verdes é um drama colombiano. Em sua história, Mateo é um rapaz inteligente, criado em uma família repressora, que se apaixona e é correspondido por Daniel, seu melhor amigo de infância. A paixão dos garotos, no entanto, vem a público e Mateo precisa enfrentar uma triste realidade em casa.
Eae, qual vai assistir primeiro?
Conta pra mim o que achou.






 

10 filmes e séries da Netflix que abordam o combate à LGBTfobia

 




Quer curti o fds em casa?
Que tal uma sessão pipoca?
A dona Netflix tem disponível em seu catálogo uma série de filme com a temática LGBTQIA+ que vale a pena conferir.
Aqui vai uma lista de indicações:

Hoje Não Quero Voltar Sozinho

Um garoto cego passa a lidar com os sentimentos e com a sua sexualidade com a chegada de um novo aluno no colégio.

Seu Nome Gravado em Mim

Em 1987, após o fim da lei marcial em Taiwan, Jia-han e Birdy se apaixonam e são alvo de homofobia, pressão familiar e estigma social.

The Boys in the Band




Drinks, petiscos e até um caubói: o cenário ideal para uma festa gay. Mas eles mal sabem que o aguarda.

Hollywood


Em Hollywood, após a Segunda Guerra, um ambicioso grupo de cineastas e atores faz de tudo para realizar seus sonhos de fama e sucesso.
A série discute machismo, racismo e empoderamento feminino de forma direta, com atuações impecáveis.

Depois me conta o que achou?









SOMOS A REALEZA - LEANDRO VILLA

 



Finalmente vou falar sobre ele, um dos meus grande s ídolos Leandro Villa.
O ator Leandro Villa tem 37 anos e é de Salvador.
Conheci se trabalho no Instagram por indicação e cada dia ele surpreende por falar sobre situações e atitudes diárias de forma cômica e leve.

Leandro primeiramente obrigado por tirar esse tempo, sei que as gravações para o projeto da Amazon Prime estão a todo vapor e o tempo fica escasso.

De coração Obrigado é uma honra bater esse papo com você.


Quando surgiu o interesse pela arte e atuação?


R: Meu interesse pela arte surgiu na infância, mas não foi pelo caminho das artes cênicas. Eu gostava de criar realidades, contar histórias e descobri que podia fazer isso desenhando. Então, fui me desenvolvendo nessa habilidade e cresci com o desejo de me tornar desenhista de mangá, criador de personagens, ou concept artist de alguma desenvolvedora de jogos. Mas, ao longo da minha adolescência, percebi que as pessoas também curtiam o meu desempenho nas peças da escola e nos trabalhos de sala de aula. Gostavam quando eu cantava e dançava, enfim, as pessoas costumavam encorajar meu lado “performer”. Assim, atuar acabou virando um hobby, mas, até o momento, não era algo que eu quisesse seguir como profissão. Na época da faculdade (eu cursava Desenho e Plástica), eu já fazia parte de um grupo de teatro em uma paróquia. Não, eu não sou católico, mas adorava o grupo, que era coordenado por Daniel Calibam, ator que, na época, estudava Interpretação na UFBA. Ele foi um dos meus grandes incentivadores e acabou se tornando meu padrinho de formatura, quando abandonei Desenho e Plástica e me formei em Interpretação na UFBA também. Eu continuo criando realidades e construindo personagens, só que, agora, eu estou dentro das histórias. 


Conta um pouco dos seus trabalhos?

R:Meus trabalhos mais importantes são: O filme “Fim de Festa”, vencedor dos prêmios de Melhor Filme e Melhor Roteiro no Festival de cinema do Rio em 2019; A série “Destino”, original HBO; a série “HUNT”, no catálogo da Amazon Prime; O curta “Fica Bem”, pelo qual recebi o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Santa Cruz; O live game “ES:CA:PE”, jogo desenvolvido pela ERA Game Studio (empresa minha com outros sócios), onde atores são controlados através de um dispositivo digital; Os espetáculos de teatro, “Que Deus sou Eu” e “Sonho de uma Noite de Verão na Bahia”, ambos dirigidos por João Falcão e “Compadre de Ogum - Os Pastores da Noite”, dirigido por Edvard Passos. Atualmente, estou filmando a série “Novela”, original Amazon Prime.



"Eu comecei com os vídeos em 2019. Na época, eu estava dando aulas de como falar em público e como se expressar diante da câmera, então, os vídeos eram mais com essa temática de dicas, conselhos e respostas de perguntas que me enviavam. Com o passar do tempo, principalmente depois que fiz um perfil no TikTok, os vídeos passaram a ser sobre coisas que eu gosto de observar na comunicação entre as pessoas. Manias, trejeitos, vícios, obstáculos que todo mundo tem na hora de se comunicar, seja presencialmente, seja em redes sociais. Hoje em dia, faço vídeos quando tenho um pouco mais de tempo livre e também quando tenho vontade. Não me “obrigo” a ter uma meta de vídeos por semana, por exemplo. Quando tô a fim, vou lá e faço."




Você fala abertamente sobre ser uma pessoa não mono, como foi o processo de auto aceitação? Conta pra gente.

R: Sobre ser não mono, esse foi um processo muito orgânico, não foi algo que eu decidi, tipo “vou ser assim”. Simplesmente, percebi que o modo como eu enxergava as relações, afetivas e/ou sexuais, “combinava” com o que era chamado de não-monogamia. Eu sou não-mono há 16 anos e, lá no começo, falava-se bem menos sobre isso do que hoje. Naquela época, eu só conhecia o termo “relacionamento aberto” e eu tinha um certo medo de encarar uma relação assim, por achar que seria muito julgado, já que não tinha outras referências. Recebi a proposta da minha parceira da época e, confesso, fui resistente no início. Até que resolvi assumir minha primeira relação não mono e fui muito bem recebido pelo meu entorno, fui conhecendo outras pessoas “no mesmo barco” e isso me deu mais força. Ser não-mono tem a ver com o modo como eu vejo as relações e como eu acredito que o mundo possa ser a partir disso. Pra mim, o conceito de amor sempre esteve muito próximo do conceito de liberdade. É por isso que a monogamia nunca fez sentido pra mim. A conta não fechava quando eu me deparava com a ideia de “gosto tanto de você, que te quero só pra mim”. Claro que não é apenas sobre isso, a não-monogamia toca em um leque imenso de outros pontos. E, sendo um homem hétero, tenho consciência de que a monogamia pega mais leve comigo, já que, socialmente, tenho “permissão” de ser mais livre do que uma mulher. Todas as relações que tive, algumas compostas por muitos erros meus também, me ajudaram a moldar a pessoa que sou hoje. E esta pessoa é muito feliz nesse sentido. 



Ficou curioso sobre o trabalho dele?
Corre pro instagram pra conferir
@aquelevilla









VISIBILIDADE TRANS - GABRIELA NAOMI X

 


Performer, atriz, dançarina, Dj, educadora e transativista. 
Em Resumo: DEUSA!

Impossível falar sobre Naomi e usar outro adjetivo.

Quem já teve o privilégio de assistir uma performance dela sabe o quanto ela entrega.
E ela entrega tudo, look, close, carão, carisma, talento...
Naomi eleva o nível de qualquer evento com sua presença.
Mas não é só de look e close que a gata vive não.
Com educadora, Naomi tem a didática para ensinar e falar sobre pautas extremamente importantes em nossa sociedade. 


Como mulher trans negra ela entende  a importância de sua existência e permanecia em locais aos quais pessoas trans e negras sempre foram impedidas.
Confesso que me emocionei no dia em que ela publicou que se formou na faculdade e a foto com seu diploma tem uma importância sem igual.

Na primeira edição do Festival LGBTQIA+ de Limeira realizado pelo Coletivo Sobreviver Naomi chegou causando impacto e eletrizou o publico com seu set.

Não deixe de seguir e engajar a gata nas redes sociais @gabinaomix

Curta esse vídeo que é pura arte:









VISIBILIDADE TRANS - DJ CRIS NEGRINI


Hoje é um momento de falar de uma pessoa que sou tiete Dj Cris Negrini.
Homem Trans ele levanta essa bandeira em seu trabalho e na vida.
Tive o prazer de conhecer ele como profissional e dividir o palco, e foi uma experiência incrível.
Depois disso conversamos muito, ele me deu dicas sobre o movimento, e participamos de ações em prol da comunidade LGBTQIA+.


Ele é uma referencia e uma potencia dentro do movimento, além de um excelente profissional, por onde ele passa alegria, energia e uma vibe boa vem junto.
Ele faz todos dançarem.

Cris Negrini compartilha alguns momentos de sua vida pessoal e carreira nas redes sociais,
o pedido de casamento, conquistas como ser o 1º homem trans a abrir o show de ninguém menos que A Patroa Anitta. entre outras conquistas.

Essa exposição dele, mostra pra população em geral o quão normal é a vida de uma pessoa LGBTQIA+, esse trabalho diário é um grande serviço para nossa comunidade.
Vamos aproveitar agora e seguir nas redes sociais e engar nosso amigo @crisnegrini
Não dá pra falar de um Dj sem mostrar seu trabalho incível.
Dá um play e sente a vibe desse set liberado por ele em sua conta no soundcloud:
Bate uma nostalgia, toquei várias dessas musicas.








CANAL GAY NERD POR QUE É TÃO NECESSÁRIO



Gente vim aqui pra indicar esse canal mais que necessário pros dias atuais.

Vou começar com a descrição do canal: “Ser gay é fabuloso. Ser nerd é incrível. As duas coisas juntas, então, é o melhor dos mundos! Vídeos sobre comportamento, cultura LGBT, dicas de séries, filmes, games, livros, HQs e tudo que passar pela cabeça do criador, Marcel Nadale”.

Conheci o canal durante uma pesquisa para uma entrevista que eu fiz com meu amigo Hiago Hukerman para falar sobre a vida de uma pessoa que vive com HIV e encontrei um vídeo do canal onde Marcelo fala de uma experiencia em que um homem se revelou HIV positivo para ele e a reação dele não foi das melhores. O vídeo é incrível pois mostra a reflexão que nós humanos fazemos após adquirir conhecimento, vou deixar o vídeo aqui para quem quiser entender mais.


Confesso que passei a assistir cada vez mais o canal e gente o criador do canal Marcel Nadale fala de forma didática sobre os mais diversos e difíceis assuntos e fica muito fácil compreender.

Graças a um vídeo do canal eu pude falar sobre promiscuidade entender melhor o tema e falar sobre isso sem tabus.


Me emocionei vendo o vídeo sobre relatos de homofobia onde ele conta as situações em que ele sofreu homofobia e o que ele prendeu.


Eu indico o canal pra todas as gerações, é imprescindível hoje buscarmos conhecimento e melhor ainda quando ele é passado de forma prática e de fácil entendimento.

O canal aborda assuntos como HIV como já citei, namoro, paquera, desconstrução de tabus como tamanho do pênis, diferença entre amor paixão e tesão, assédio sexual dentro da comunidade entre inúmeros assuntos. Além disso o canal dá dicas de séries e filmes LGBTQIA+, faça sobre divas do pop, onlyfans e mais.

Galera não perde tempo corre assinar esse canal e curtir esse material.


Garanto que além de divertido vai ser muito instrutivo e leve.

Já estou aqui maratonando.

Vou propor um desafio: Assista 3 vídeos se gostar deixa se inscreve no canal e me conta o que achou. Fechado?

Aproveita e segue em todas as redes sociais para engajar nossos criadores e valorizarmos a comunidade LGBTQIA+.

Youtube: http://bit.ly/CanalGayNerd

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SOMOS A REALEZA - HOMENAGEM A ELZA SOARES 1930-2022


Ontem perdemos uma das maiores vozes da musica mundial.
Elza Soares foi um monumento.
Sua imagem e sua voz marcantes a tornaram um fenômeno e referencia na musica e na luta por igualdade racial e social.
Ativista, feminista Elza Soares imprimia em suas canções toda sua luta e verdade.
Elza dispensa comentários, sua carreira e vida falam por si só.
Hoje vamos celebrar a carreira desta grande artista relembrando grandes momentos dela.
Essa participação no programa Encontro com Fatima Bernardes foi emocionante.

Elza preencheu todo um estádio cantando o hino nacional a capela.
É de arrepiar:

Sua participação no programa Roda Viva é um marco:


Elza permaneceu cantando até o final.
Elza nos encantou.
Elza permanecerá cantando.


Viva Elza Soares.
1930-2022










 

SOMOS A REALEZA – PRETA RARA


Joyce da Silva Fernandes (13 de maio de 1985, Santos), conhecida pelo nome artístico Preta-Rara, é uma rapper, professora de história, feminista e ativista brasileira.

Destacou-se na luta contra a subalternização das empregadas domésticas, com foco na sua posição racializada, ao criar a página de Facebook Eu, empregada doméstica em 2016, onde partilhava relatos de abuso. A página deu origem a um livro em 2019.  O seu trabalho contra o preconceito alarga-se também a questões de corpo, sendo uma ativista contra a discriminação de mulheres gordas.

Sua primeira experiência como cantora foi com apenas 10 anos, quando a mãe a obrigou a frequentar a igreja. Começou a fazer rimas aos 12 anos.


Joyce Fernandes trabalhou sete anos como empregada doméstica, tal como as duas gerações anteriores na sua família. Em 2008, depois de ter sido apanhada a ler uma biografia de Olga Benário, foi encorajada pela empregadora a matricular-se na faculdade.

Entrou na Universidade Católica de Santos em 2009, onde completou estudos em História. Pouco tempo depois, conseguiu um estágio e ficou a trabalhar no Monumento Nacional Engenho dos Erasmos.

Tornou-se professora de história e deu aulas a adolescentes durante sete anos.

Joyce Fernandes adoptou o alter-ego de Preta Rara, em 2005, quando tinha 20 anos, quando criou um dos primeiros grupos de rap femininos em Santos, o Tarja Preta.

Abriu vários espetáculos de grupos de rap ao nível nacional e ganhou vários prémios em São Paulo. O grupo terminou as suas atividades em Outubro de 2013.

Em 2013, lançou a marca de acessórios "Audácia Afro Moda".

Em 2015, lançou o seu primeiro álbum a solo, Audácia, de forma independente. O álbum aborda as temáticas habituais na obra de Joyce Fernandes, nomeadamente o racismo e a subalternização da condição a que as mulheres negras estão destinadas na sociedade brasileira. O álbum foi feito em forma de rimas e poesias, contando a trajetória de vida da cantora e toda sua militância nos movimentos sociais, e no qual contou com participações especiais de GOG, Ieda Hills, DJ Caíque e DjDanDan.

Em 2016, criou a página "Eu Empregada Doméstica" na rede social Facebook, partilhando situações de abuso a que tinha sido sujeita enquanto empregada doméstica. A iniciativa despoletou denúncias de milhares de mulheres em situações semelhantes e tornou-se viral, captando a atenção da mídia brasileira e internacional.

Em 2017, criou o Guia de Direitos das Trabalhadoras Domésticas em colaboração com o Observatório dos Direitos e Cidadania da Mulher e o coletivo feminista Como uma Deusa.

Neste mesmo ano de 2017, idealizou e apresentou a websérie “Nossa Voz Ecoa”, disponível no YouTube, entrevistando grandes personalidades como Criolo, Érica Malunguinho, Liniker, entre outros. Esta websérie foi contemplada no Proac Cultura Negra / 2016.


“A senzala moderna é o quartinho da empregada” – é com essa analogia e subtítulo que Preta-Rara lança em 2019 o seu primeiro livro intitulado “Eu, Empregada Doméstica" (Edições Letramento), três anos após o aparecimento da sua página no Facebook, com o mesmo nome, onde ela recebe e publica relatos de inúmeras trabalhadoras domésticas. A obra foi lançada durante a Festa Literária das Periferias (FLUP), no Rio de Janeiro. O livro garantiu-lhe atenção na mídia internacional, nomeadamente na revista M do jornal francês Le Monde, bem como no New York Times.

Em 2018, foi indicada para a Medalha Mietta Santiago (Medalha de Ouro) pela deputada federal Ana Perugini - a condecoração visa valorizar iniciativas relacionadas aos direitos das mulheres.

Em 2019 recebeu o prêmio Beth Lobo de Direitos Humanos das Mulheres pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Em 2020 estreou como apresentadora no programa Talk Five, transmitido no GloboPlay, da Rede Globo.

Gente o que falar dessa pessoa mais que necessária no cenário geopolítico, atual e cultural que nós vivemos.

Fica aqui um convite a você que está lendo, corre conferir a web série NOSSA VOZ ECOA anexada acima e ouvir as canções dela. Arte pura.


Não deixe de fortalecer a seguindo nas redes sociais @pretararaoficial




 






 

Nutrição para Soropositivos – Como a Alimentação Pode Ajudar no seu Tratamento


Não é novidade para ninguém que pessoas soropositivas devem seguir rigorosamente algumas regras para ajudar no seu tratamento e melhorar sua qualidade de vida. Esses cuidados também se aplicam a sua dieta.

 

Seguir as recomendações médicas podem melhorar a eficácia do tratamento para o HIV/AIDS. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre os benefícios de manter um suporte nutricional quando está se enfrentando o vírus da imunodeficiência humana.

 

Vivendo com HIV – Nutrição para Soropositivos

Pessoas que vivem com o vírus no organismo tendem a apresentar diversos problemas secundários ocasionados pela doença, além de afetar o apetite, outros fatores também podem ser observados. Entre eles estão a redução da absorção de alimentos, perda de peso, mais rápida do que se comparada a uma pessoa sem a infecção, desnutrição, diarreia frequente, entre outros.

 

O organismo de uma pessoa soropositiva sente mais necessidade de energia e nutrientes, uma vez que precisa combater a infecção. Quando o paciente não se alimenta adequadamente ou de forma suficiente, os alimentos não são absorvidos e consequentemente a energia é puxada das reservas acumuladas de gordura e proteínas corpóreas. Essa condição pode levar a sérios quadros de perda de peso e massa muscular.

 

Como Deve ser a Dieta de um Paciente com HIV – Nutrição para Soropositivos

Para melhorar a absorção nutricional, o paciente deve seguir uma dieta equilibrada e rica em vitaminas, nutrientes e proteínas. Com isso, alguns alimentos deverão fazer parte do seu cardápio diariamente, enquanto outros devem ser evitados ou consumidos apenas ocasionalmente.

 

Alguns fatores podem influenciar na decisão sobre a sua alimentação, entre eles estão:

 

Idade;

Gênero;

Estado da saúde;

Condicionamento e atividades físicas.

Essas características específicas servirão para seu médico avaliar quais alimentos, porções e frequência de alimentação serão necessárias para você se manter saudável.

 

Quais Alimentos Inserir e Quais Retirar da Minha Dieta?

Após conversar com seu médico sobre como seguir uma dieta benéfica ao seu quadro, você deve manter uma lista de alimentos que devem ser ingeridos e outra com aqueles que devem ser evitados. Além disso, é interessante manter um controle sobre o que você come para levar ao seu médico responsável caso solicitado.

 

Alguns alimentos que devem fazer parte da dieta de uma pessoa soropositiva são:

Arroz, Cereais e grãos diariamente;

Frutas e legumes variados ao menos cinco vezes por dia;

Azeite no preparo das refeições;

Pães pelo menos uma vez ao dia;

Carne branca, especialmente peixes;

Ovos;

Consumo de batatas cozidas ou assadas divididas em 4 ou 6 porções diariamente.

Alguns alimentos que NÃO devem fazer parte da dieta de uma pessoa soropositiva são:

 

Produtos lácteos gordurosos como leite, iogurte, manteiga, margarina e queijos;

Carnes gordurosas;

Embutidos;

Açúcar branco;

Refrigerantes;

Café e chás durante as refeições;

Bebidas alcoólicas;

Comer a menos, ou mais, das quantidades sugeridas pelo seu médico pode não ser o ideal no auxílio ao tratamento do HIV.

 

Manusear os alimentos adequadamente e higienizá-los antes de preparo e ingestão também devem ser medidas a se tomar cuidado, uma vez que diversos alimentos podem estar contaminados com vírus, fungos ou bactérias capazes de causar problemas ainda maiores a sua saúde. Não deixe de procurar seu médico para ajustar sua alimentação e adequá la ao tratamento do HIV.

 

Fonte: https://www.drakeillafreitas.com.br/nutricao-para-soropositivos/


 

SOMOS A REALEZA - ROGER CIPÓ

 


Roger Cipó nasceu na periferia de Diadema e é fotógrafo, tendo como foco de trabalho o cotidiano e as celebrações das comunidades negras. Criou nas redes sociais a plataforma Olhar de um Cipó, em que documenta as religiões de matriz africana. Participou do FOTORio em 2016 com a exposição individual AFÉTO.

Irreverência é a palavra para a construção de conteúdo do escritor, fotógrafo e influenciador digital Roger Cipó. Em sua conta no Instagram, que já soma 110 mil seguidores, Cipó divide conteúdos em pequenos quadros que são disponibilizados no feed, em live ou no IGTV. Nomes como “Tindó”, referente ao aplicativo de relacionamento somado ao sobrenome do criador, em que ele ajuda a formar casais, “Hidrata e Troca Ideia”, quando hidrata o cabelo e a pele enquanto troca ideia sobre temas da semana com os seguidores, são alguns dos formatos de sucesso do influenciador nas redes. Recentemente, Roger realizou uma campanha para aumentar o número de seguidores de outros colegas produtores de conteúdo. 

“Comecei a me perguntar sobre como a fotografia foi utilizada pelo racismo, pra manter alguns imaginários sociais e justificar o assassinato do jovem negro pela polícia porque parece um bandido ou justificar a violência contra as mulheres negras por causa da hipersexualização”, explica. “Foquei nas tradições religiosas no Brasil, brutalmente impactadas pelo racismo, demonizadas, para apresentar aspectos de humanidade, mostrando que as pessoas são pessoas.”


Corta para 2020 e Cipó conduz um verdadeiro Namoro na TV em suas lives no Instagram, toda sexta-feira. Parece um salto extremo de um ponto a outro, mas há um fluxo natural que conecta tudo. O Papo Foda é um programa feito por stories em que Roger fala de deseducação sexual. “A gente aprendeu uma prática sexual muito voltada para o prazer do homem cis-heteronormativo, não necessariamente está ligado ao prazer e é muito atravessado por violências”, teoriza.

 

Quando a pandemia chegou, percebendo que todos que podiam estavam em casa e grudados na internet, Cipó resolveu fazer uma transmissão ao vivo do seu Instagram. Logo percebeu que seu público estava flertando entre si. “A galera não tava nem entendendo o que eu estava falando, porque o cara estava mais interessado em saber quem era a menina logo acima”, lembra. A live começou às 11 da noite e terminou às 5 da manhã. “Virou balada!”, lembra Cipó. “No final do dia tinha uma audiência de mil pessoas que passou a madrugada comigo e perguntando se no dia seguinte teria de novo.”

 

A live recebeu o apelido de Tindó, num trocadilho com o nome do aplicativo de relacionamentos, gerando uma parceria com o Tinder. A transmissão teve visitas de nomes como Rodriguinho, Lázaro Ramos, Fábio Porchat e até Conceição Evaristo, que deixou Roger completamente sem chão.



Roger estava escrevendo um livro sobre afeto e masculinidade, que inevitavelmente mudou para abranger tais questões em tempos de pandemia, mas sonha em lançar seu livro de fotografias sobre os terreiros que frequentou. “Antes de mim, quem fazia isso eram homens brancos, meio National Geographic, ‘Vamos desvendar os mistérios de um terreiro no sul da Bahia’. Isso é só fetichização”, crava. “Só que é caro. A gente ainda não tem quem invista 200 mil reais num álbum de fotografia.”

Que tal engajar o trabalho do mano?

Siga nas redes sociais @rogercipo

Aqui um vídeo de sua participação no TEDx no youtube e algumas fotos feitas pelo artista.









SOMOS A REALEZA - TUYOSOMOS A REALEZA - TUYOSOMOS A REALEZA - TUYOSOMOS A REALEZA - TUYOSOMOS A REALEZA - TUYOSOMOS A REALEZA - TUYO

 


Tuyo é uma banda brasileira de folk futurista ou afrofuturismo, como preferem chamar, formada em Curitiba no ano de 2016. Formada por Jean Machado e pelas irmãs Lilian e Layane Soares, ex-integrantes da banda Simonami.

BANDA FORMADA POR:

·        Lilian Soares - vocal (2016-presente)

·        Layane Soares - vocal e guitarra (2016-presente)

·        Jean Machado - vocal, violão e guitarra (2016-presente)

 

O trio traz uma mistura de elementos sintéticos somados ao folk e ao soul. Com composições marcantes e subjetivas, guiados pela complexidade das emoções humanas, Tuyo traz em suas letras a temática da melancolia da vida adulta e os relacionamentos inter e intrapessoais. Criando de camadas de interpretação que serve para viver em um "não-lugar", como eles mesmos dizem em sua bio do Spotify.

 

Em 2017, lançaram o EP "Pra Doer" que conta também com uma versão remix disponível no youtube, e em 2018 o disco "Pra Curar. Possuem parcerias com nomes como Baco Exu do Blues, Lucas Silveira (banda Fresno), Rael, Terno Rei, Drik Barbosa e Lenine. Foi eleita pelo The New York Times como destaque do Festival SXSW 2021[4] e atualmente lança seu novo álbum, "Chegamos Sozinhos em Casa", dividido em dois volumes, ambos lançados no ano de 2021.


Em 2021, juntamente com Xan, compôs e performou a canção "Eu Nasci Ali" para a trilha sonora do filme Valentina, vencedor de diversos prêmios e, atualmente, disponível na Netflix para assinantes.

Gente esse som é muito good vibes.

Vale a pena houve o EP e CDs por completo.

EP Pra Doer:

Eu não consigo escolher qual a melhor versão do EP a original ou remix rs


O álbum atual do trio "Chegamos Sozinhos em Casa" é uma experiencia única.

Não deixem de conferir e de seguri a banda nas redes sociais

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Summer of Soul' pode levar o Oscar ao resgatar festival negro de 1969


Feito em grande parte com imagens lindamente restauradas a partir de filmes que ficaram apodrecendo num porão durante 50 anos, o documentário "Summer of Soul" apresenta uma versão resumida e arrebatadora do Harlem Cultural Festival. O diretor Ahmir "Questlove" Thompson fez um enorme trabalho de pesquisa e entrevistas com artistas e pessoas que assistiram aos shows ao vivo naquele verão nova-iorquino do fim da década de 1960.

 

Mas o ouro são as 40 horas de gravações em fitas de áudio e vídeo feitas pelo cinegrafista e produtor Hal Tulchin, que, na tentativa de atrair algum interesse da indústria cultural americana pelo que tinha captado naqueles seis domingos, apelidou o festival de "black Woodstock". Em vão. O material ficou esquecido até a sua morte, em 2017, quando foi cair nas mãos de Questlove, que viu, entendeu a importância do que viu e decidiu produzir o documentário.

 

Ele caprichou na edição, que vai aos poucos construindo um retrato da tensão racial na sociedade americana naquele momento, em que jovens negros eram mandados para a Guerra do Vietnã em números muito maiores do que os brancos e muitos dos que ficavam eram perseguidos e mortos pela polícia.

 

A desconfiança da população negra com o establishment era tão grande que os organizadores do festival chamaram membros do partido político Panteras Negras para fazer a segurança. No Harlem, a pobreza e a epidemia de drogas eram os problemas que mais preocupavam seus moradores.

 

O documentário "Summer of Soul" tem um título bem maior, na verdade -é seguido por "(...Ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)". A frase entre parênteses remete ao nome e ao refrão do poema musicado "The Revolution Will Not Be Televised", escrito por Gil Scott-Heron, músico americano considerado uma fonte de inspiração do rap e que se tornou um hino informal dos ativistas dos Estados Unidos no final dos anos 1960.

 

Esse filme marca a estreia na direção do músico e produtor americano líder da banda The Roots, que toca no programa "Late Night with Jimmy Fallon", na NBC, e que dirigiu a orquestra da última cerimônia do Oscar.

 

Foi um dos mais aclamados pela crítica do mundo todo no ano passado, quando foi lançado, e está sendo considerado um forte candidato a uma indicação ao Oscar de melhor filme do ano. Não de melhor documentário --mas filme, o prêmio mais importante da cerimônia, que neste ano acontece no dia 27 de março.

 

O fato de chegar ao Brasil só agora, discretamente e no canal de streaming do Telecine, que desde seu lançamento apresenta inúmeros problemas técnicos, é quase tão revelador quanto outro dado, ainda mais inacreditável. O festival de música negra que ele documenta aconteceu durante seis semanas no mesmo verão em que o homem chegou à Lua e que aconteceu o festival de Woodstock, mas foi completamente esquecido.

 

A chegada do homem à Lua foi vista ao vivo na TV por 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo. Durou menos de três horas. O festival de Woodstock aconteceu a duas horas de distância de Nova York, durou um final de semana chuvoso e ficou conhecido com um dos maiores eventos da música popular da história.

 

Enquanto isso, no Harlem, durante seis domingos no verão de 1969, aconteceram shows gratuitos de nomes como Stevie Wonder, Nina Simone, Sly and the Family Stone, Gladys Knight, Mahalia Jackson e B.B. King, entre muitos outros.

 

A única vez que a televisão local foi até lá foi justamente no dia seguinte à chegada de Neil Armstrong e Buzz Aldrin à Lua, em 20 de julho, para gravar a reação dos negros a esse marco histórico da conquista do espaço.

 

O que o repórter branco queria, e conseguiu, era um contraponto à exaltação do público em geral em relação ao grande feito da Nasa e do governo americano. As pessoas que lotavam o parque Mount Morris (hoje Marcus Garvey) na tarde do dia 21 de julho de 1969 não poderiam se importar menos com "o grande salto para a humanidade" dado pelo astronauta. Não porque não enxergaram a grandeza do "pequeno passo para o homem" de Neil Armstrong, mas porque no verão de 1969 as prioridades dos negros eram outras.

 

E porque eles estavam testemunhando um outro acontecimento histórico, um feito inacreditável do cantor e promotor Tony Lawrence, praticamente um desconhecido com um enorme poder de persuasão, que convenceu o departamento de parques de Nova York --com apoio do prefeito republicano John Lindsey e patrocínio da marca de café Maxwell House-- a contratar alguns dos maiores nomes da música negra da época para se apresentar em uma série de shows.

 

O ano anterior tinha sido violento no bairro negro e latino de Nova York por causa do assassinato do pastor e ativista Martin Luther King, em Memphis, no estado americano do Tennessee. Ele foi o quarto homem assassinado naquela década que tinha uma posição política favorável à luta pelos direitos civis.

 

Primeiro tinha sido o presidente John Kennedy, em 1963. Depois, o ativista Malcolm X, em 1965. E, meses antes da morte de Martin Luther King, o irmão do presidente Kennedy, Bobby Kennedy, que estava concorrendo à presidência.

 

Em 1969, o clima do verão no bairro era de revolução, mas outro tipo de revolução. Que, para nossa sorte, agora pode ser televisionada.

 

Trailer:

https://www.youtube.com/watch?v=1-siC9cugqA

 

SUMMER OF SOUL (...OU QUANDO A REVOLUÇÃO NÃO PÔDE SER TELEVISIONADA)

 

Quando: estreia nos cinemas em 27 de janeiro (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Belo Horizonte)

 

Onde: disponível no Telecine Play

 

Classificação: 12 anos

 

Elenco: Al Sharpton, Dorinda Drake, Stevie Wonder

 

Produção: EUA, 2021

 

Direção: Ahmir "Questlove" Thompson

 

Avaliação: ótimo