terça-feira, 25 de junho de 2013

Adeptos de sexo bizarro têm melhor saúde mental, diz estudo



Praticantes de BDSM pontuaram melhor em índices que avaliam saúde mental, em estudo de universidade holandesa
É hora de você rever seus conceitos se você acha que aquele seu amigo que adora ser mumificado ou ser tratado como cão têm problemas mentais. Muito pelo contrário.

Pesquisa realizada com 902 praticantes de BDSM (bondage, disciplina e sadomasoquismo) e 434 pessoas que curtem sexo “baunilha” (como os fetichistas chamam os não-fetichistas) apontam que os primeiros são menos neuróticos, mais seguros em seus relações e têm um melhor bem-estar geral.

O estudo, publicado pelo Journal of Sexual Medicine, concluiu que os praticantes de BDSM pontuaram melhor em muitos indicadores de saúde mental do que aqueles que não praticavam os fetiches.

Andreas Wismeijer, psicólogo da Nyenrode University Business, na Holanda, e autor principal do estudo, acredita que os adeptos das práticas fetichistas podem ter tido melhor resultado porque tendem a ser mais conscientes e comunicativos sobre seus desejos sexuais.

Outro motivo poderia ser porque essas pessoas, têm feito, segundo o profissional, um “difícil trabalho psicológico” para aceitar e conviver com as necessidades sexuais do que costuma ser considerado além do socialmente aceitável.

Segundo o “The Huffington Post”, a pesquisa não é necessariamente representativa da população em geral, pois os participantes foram selecionados de forma voluntária, mas ajuda no argumento para a remoção do BDSM do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais.

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