sexta-feira, 15 de março de 2019

Conhece Vitão, cantor de 19 anos lança EP confessional com uma mistura de ritmos

"Eu escrevo do jeito que eu falo, como se eu estivesse conversando com as pessoas. Ter palavrão é inevitável"


Vitão - ou Victor Carvalho Ferreira, como está escrito em sua certidão de nascimento - tem 19 anos. "Não imaginava que nessa idade eu já teria conseguido sucesso. Achei que demoraria mais!", brinca ele, que é dono de números significativos na internet (só no YouTube, são 28 milhões de visualizações de seus vídeos). E está lançando um EP epônimo pela Universal, além do clipe de 'Café', uma das músicas do disco.
"Foi uma surpresa para mim, porque as músicas foram crescendo numa velocidade enorme", alivia-se o cantor e compositor, que busca usar uma linguagem bem próxima dos fãs ao escrever seus versos, em músicas como 'Tá Foda', 'Caderninho' e 'Embrasa' (com Luccas Carlos). O som une R&B, rap e soul a estilos como pagode.

"Eu escrevo do jeito que eu falo, como se eu estivesse conversando com as pessoas. Ter palavrão é inevitável, seria até hipocrisia da minha parte, já que eu falo palavrão", brinca. "Até me perguntam: 'Ah, mas e se uma criança escutar a música?'. Eu digo que palavrão tem hora para falar. Tem momento certo, ambiente certo. Se seu filho escuta minhas músicas, é legal você escutar junto com ele", completa.
Contrato
Vitão chegou à Universal por intermédio da Head Media, empresa que tem nomes como Jão e Manu Gavassi no currículo. Antes de virar artista exclusivo, já havia trabalhado lá. Em meio ao trabalho, também gravava covers em seu canal do YouTube.
"Fiz estágio na empresa quando estava no último ano da escola, nas férias de julho. Trabalhei de assistente de estúdio. Voltei para a escola, passei mais seis meses estudando e depois encontrei de novo com eles", conta Vitão, que começou a tocar violão ainda na infância. "Ouvia música com minha mãe e comecei a tirar as músicas no violão. Meu pai começou a achar isso meio fora do normal e me colocou para fazer aula".


Namoro
Vitão escreve as letras tanto a partir de experiências próprias, quanto de situações vividas por amigos. "Não foram coisas que necessariamente aconteceram comigo", afirma. Já a confessional 'Tá Foda', que abre o EP, veio mesmo de um relacionamento terminado abruptamente.
"Foi uma namorada minha que foi fazer intercâmbio. Ela foi morar fora e acabamos terminando. Vi depois que foi até bom a gente ter terminado, mas na época, foi foda mesmo", diz, citando a música. Hoje, a vida do jovem está bem diferente da situação de pé-no-traseiro que relata na letra. "Estou namorando há uns quatro, cinco meses", conta.

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