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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Rede social do VEVO na Itália anuncia para “breve” lançamento de clipe de Pitbull com Christina Aguilera


Quem está reclamando que Christina Aguilera não lançou nenhum videoclipe desde “Your Body” pode ficar um pouco mais tranquilo. Apesar de não ser música da cantora, Xtina estará na nova produção de Pitbull que será lançada “em breve”. O anúncio foi feito pelo Twitter do VEVO Itália nesta sexta-feira (01).

“Em poucos dias teremos o vídeo oficial do Pitbull & Xtina”, diz a mensagem em italiano.
A parceria da dupla em “Feel This Moment” está no novo álbum do rapper, “Global Warming”, lançado em novembro. Pitbull e Christina chegaram a apresentar a música ao vivo no palco do American Music Awards 2012.
Relembre a performance:

Wanessa é capa da revista Glad; veja as fotos


A cantora Wanessa posou para uma sessão de fotos para a capa da nova edição da revista Glad, que traz uma entrevista com ela, fazendo uma retrospectiva de sua carreira. Veja as fotos:





Na matéria, ela explica porque gravou em inglês nos seus trabalhos mais recentes. “Não tenho preferência! O que acontece é o seguinte: a sonoridade da língua inglesa combina melhor com o pop-eletrônico, gênero que adotei em minha carreira”, justificou.
Wanessa também ressaltou que seu projeto de 2013 será a turnê, que tentará levar um show de qualidade, parecido com o DVD gravado no ano passado, para cidades fora do eixo Rio de Janeiro – São Paulo.

Beyoncé guarda arquivo de mais de 50 mil horas de gravações suas em vídeo


A cantora Beyoncé mantém um arquivo de vídeos de sua carreira que faz inveja a qualquer fã. São mais de 50 mil horas de gravação guardadas em sua casa de Los Angeles, onde ela também guarda cada ensaio fotográfico e entrevista que já fez na vida. Um prato cheio para os produtores do documentário da HBO “Life Is But a Dream”, que tiveram acesso a todo esse material.

Parte do arquivo da Beyoncé veio direto da NBC, que cedeu para ela o material digitalizado de suas aparições na TV. Para organizar tudo isso, segundo o jornal The Sun, a cantora teve que contratar uma bibliotecária, que é a responsável por manter a ordem no que ela chama de “cômodo louco”.
O documentário da HBO, que mostrará, entre outras coisas, a descoberta da gravidez da cantora, será exibido no dia 16 deste mês.

Braço de Max George, do The Wanted, pega fogo durante apresentação

Os rapazes do The Wanted podem até ser quentes, mas quando a coisa fica literalmente “on fire” é perigoso. Esta foi a situação pela qual passou Max George na noite desta quinta-feira (31) durante uma apresentação da boyband em Dallas, Texas, Estados Unidos.

“Nós aparecemos através destas grandes chamas e antes de começar a cantar eu notei os caras da pirotecnia acenando com as mãos. Olhei pra baixo e vi meu braço pegando fogo”, explicou Max ao The Sun. “Foi assustador. Meu braço estava em chamas. Por sorte, não houve danos, mas poderia ter sido um desastre”, revelou o cantor de 24 anos.
Os trabalhos de gravação do terceiro álbum de estúdio do The Wanted estão tão adiantados que a boyband já revelou ter material para lançar dois discos em 2013.

“What’s goin’ on” Confira no novo single de Leo Granieri

Pra começar o nosso fim de semana em grande estilo, o cantor Leo Granieri acaba de lançar seu novo single   “What’s goin’ on”.

“What’s goin’ on” (O que está acontecendo) é o título do novo single do cantor Leo Granieri, que além de compor a música, dessa vez ele assina a versão original mix juntamente com o Dj e Produtor Brasileiro Will Beats, conhecido por sucessos como” Luv this sax”, “Pool party” e a mais antiga “Insanity” que fez parte do famoso Seriado Gay “Queer as folk”. 


O pack de remixes será lançado pelo selo “Intelecto Records” do próprio Will Beats e contará com alguns Produtores conhecidos nacional e internacionalmente ainda não divulgados. A música fala sobre sexo e desejo com uma batida forte de tribal house e Riffs de teclados bem marcantes. Com sucessos como “Jumpin’ Jumpin’”,”When you touch me” ou “We gotta live forever” que fez parte dos CDs Hits Balada Joven Pan, Spirit of London Blue, G Magazine, entre outros, Leo Granieri foi o primeiro cantor compositor da house music brasileira na cena LGBT e continua sendo o seu maior representante internacionalmente conhecido.

Neste fim de semana é lógico que já incluí “What’s goin’ on” na minha playlist, mal vejo a hora de por a galera pra dançar ao som do meu ídolo Leo Granieri.
Agora chega de falar e vamos a musica,neah. Basta dar o play e curtir a canção:
Letra:

What’s going on?
(Written and Composed by Leo Granieri)

What about a dance?
What about a night?
What about a Kiss?
Oh no no! I can’t deny it!

What about a wish?
What about a drink?
What about Sex?
Oh baby, what do you think?

I don’t know what’s going on
When you hold me tight
I don’t know what’s going on
When you kiss me all night

What? What’s goin’ on?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

FOTOS: ENTREVISTA COM O CANTOR PEDRO EDUARDO THE VOICE


APÓS SUA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA THE VOICE PEDRO EDUARDO VEM CONQUISTANDO FÃS POR ONDE PASSA.
AGORA SOBE A SUPERVISÃO DE ZEZÉ SIMÕES PRODUÇÕES, O ARTISTA ESTÁ PRESTES A ALCANÇAR O SUCESSO POR COMPLETO.
ESTE MÊS ELE ESTEVE EM SÃO CARLOS E NÓS FOMOS ATÉ ELE PARA UM BATE PAPO MUITO INTERESSANTE.
CONFIRA AS FOTOS:







PRÉVIA :

Casal de idosos gays chacoalha a China

País onde os LGBT estão longe de terem seus direitos assegurados, a China viu uma inesperada demonstração de afeto homossexual esta semana. Um casal de idosos – um professor de história e um entregador de água – causaram polêmica ao postarem fotos juntos.
No Weibo, espécie de Twitter local, os dois compartilharam declarações de amor, fotos juntos – inclusive vestindo trajes de casamento – e vídeos por meio de sua conta, chamada “O amor de dois avôs”.
Segundo a agência “AFP”, uma das mensagens dizia: “Os que se opõem aos homossexuais não são pessoas normais e muito menos boas pessoas. Por acaso os homossexuais influenciam na sua vida, trabalho ou estudo? Por acaso eles fazem você comer e dormir mal? Na realidade nosso amor não é um erro”.
Eles ganharam cinco mil seguidores depois que começaram a divulgar o amor de um pelo outro. De acordo com a reportagem, eles planejam se casar ainda este mês e postar as imagens. Vale lembrar que na China o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é legalizado.


BBB André Coelho já posou só de sunga para Hay Torres



A produção do Big Brother Brasil (Globo) apresentou os primeiros participantes da edição 2013 na tarde desta quinta-feira 3. Oito pessoas já estão confirmadas para entrar na casa. Outras seis ficarão confinados na Casa de Vidro instalada dentro do Santana Parque Shopping, em São Paulo, a partir deste sábado 5. O brasiliense André Coelho está entre os três casais que disputam duas vagas no reality show.
Dois dias antes da abertura da votação, o ParouTudo apresenta ensaio sensual do advogado para as lentes do fotógrafo e nosso mega parceiro Hay Torres. Quem gostar do moreno já pode ir fazendo campanha para ele entrar no programa. A escolha é do público. E aí: você quer ou não quer André Coelho no BBB13?
Detalhe: outros seis ex-BBBs participarão da edição 2013. Os “velhos/novos” jogadores só serão revelados na estréia do programa, que acontece na próxima terça-feira 8.






Adolescente de 15 anos se suicida por causa de bullying


Mais um adolescente tirou a própria vida nos Estados Unidos por ter sofrido bullying. Jadin Bell, de 15 anos, foi encontrado ainda com vida por seus pais, mas os danos cerebrais foram irreversíveis e eles decidiram, no final de semana, desligar os aparelhos.
Bud Hill, amigo da família, declarou que por trás do sorriso do jovem, que morava em La Grande, no Estado norte-americano do Oregon, escondia-se uma pessoa triste que sofria bullying frequentemente tanto na internet quanto na escola que frequentava por ser “diferente”.

Homossexuais dizem ter sido expulsas de bar após beijo no Rio


Após pedirem uma cerveja e se beijarem no restaurante Victor, na Lapa, no Centro do Rio de Janeiro, as estudantes Mariana Correia, de 24 anos, e Caroline Pavão, de 21, afirmam que foram expulsas do estabelecimento. Um homem de cabelos brancos teria sacudido Mariana pelo ombro e exigido que as duas saíssem do local, pois, segundo ele, aquela era uma atitude proibida. O caso aconteceu na noite de sábado (12).
 
A reportagem foi transmitida na Rádio CBN, nesta segunda-feira (14). “Depois disso eu peguei minhas coisas, fui até ele para questionar por que ele não gostava, o que não podia fazer ali, mas ele só ficava repetindo ‘não pode isso’, sem dar nenhum argumento consistente. Aí eu comecei a incitar e perguntar ‘É porque eu estava com uma menina? Se eu tivesse com um rapaz você teria me abordado, você teria me sacudido e pedido para eu sair?'”, contou Mariana.
 
A reportagem CBN esteve no restaurante Victor, na Rua do Riachuelo, número 32, na companhia de Mariana Correia. O homem que a expulsou no último sábado não foi encontrado. O gerente da casa, que não quis gravar entrevista, alegou que o homem não trabalha no estabelecimento nem seria cliente do local.
 
Mariana e Caroline vão registrar o boletim de ocorrência e, então, serão recebidas pelos advogados do Centro de Referência LGBT nesta quarta-feira (16) para formalizar a denúncia na Secretaria de Estado do Governo.
 
Restaurante é responsável
 
O coordenador do Centro de Referência LGBT, Almir França, afirmou que o restaurante é responsável pela omissão. “Com que autonomia, com que autoridade ele pode fazer isso? Com certeza ele é funcionário. Provavelmente não é funcionário registrado, eles usam dessa artimanha. Então o estabelecimento é que é denunciado, porque ocorreu dentro do estabelecimento. E se esse estabelecimento não for cuidadoso com o caso, ele também será notificado", afirmou.
 
Segundo a estudante Mariana, essa não foi a primeira vez que sofreu preconceito por sua orientação sexual. Ela já foi agredida com o soco no olho por um homem em uma boate, quando estava acompanhada de uma mulher. A polícia foi chamada. O agressor foi condenado a pagar cestas básicas, o que para ela desmotiva a denúncia
 
No entanto, a orientação do Centro Referência LGBT é de que a vítima registre sim o boletim de ocorrência, deixando claro que o crime foi motivado por homofobia.

Ator de Titanic, Victor Garber, assume ser gay

Victor Garber, conhecido por interpretar no filme "Titanic" o criador do navio, Thomas Andrews, assumiu nesta terça-feira (15) a homossexualidade durante uma entrevista para o programa "Greg in Hollywood".
 
O ator revelou ainda que mora em Nova York, nos Estados Unidos, com o namorado, o modelo Rainer Andreesen. Além disso, Victor falou um pouco sobre o seu relacionamento, que já existe há muito tempo.
 

"Eu não gosto de falar sobre isso, mas todo mundo sabe. Ele virá comigo para o SAG Awards. Meu companheiro Rainer Andreesen e eu estamos juntos por quase 13 anos, em Greenwich Village. Nós amamos Nova York", afirmou o ator. 

Além de Titanic, Garber já participou de filmes como "Milk", "Legalmente Loira" e recentemente de "Argo" (dirigido por Ben Aflleck).  

Confira na galeria acima outras celebridades que assumiram a homossexualidade para o mundo! 



Assumir homossexualidade favorece desempenho no trabalhoAssumir homossexualidade favorece desempenho no trabalho



Publicado pelo UOL 
Por Edson Valente 

Assumir a homossexualidade no escritório ainda é tabu para muita gente, mas há companhias que já facilitam o processo. Essa abertura foi decisiva para que o administrador de empresas Vital de Carvalho (abaixo), 42, revelasse para os colegas sua preferência sexual.



"Foi um desafio para mim. Algo por que tinha de passar, assumir para mim mesmo e não só para a sociedade. Uma afirmação de identidade”, lembra.
 
A decisão foi tomada em 1998, só dez anos depois de haver começado sua carreira na Du Pont como estagiário. Abrir o jogo humanizou, por assim dizer, as relações de Carvalho no ambiente corporativo. “Antes eu não tinha final de semana [aos olhos dos colegas], entrava em um casulo”, considera.
 
Depois de ter “saído do armário”, o administrador levou seu parceiro a uma festa de comemoração da empresa, realizada em 2002, na Sala São Paulo, no centro da capital paulista.
 
Em 2004 sua vida passou por nova mudança, desta vez geográfica: foi transferido para a unidade de Camaçari (BA), onde ocupa o cargo de controller de operações. “Já cheguei me assumindo, para colocar o tom no novo ambiente de trabalho”, frisa. “E também não tive qualquer tipo de repressão.”
 
Carvalho conta que se valeu de uma rede global desenvolvida pela empresa especialmente para a comunicação entre empregados LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) para revelar que fazia parte desse grupo.
 
Desde então, ministra palestras sobre preconceito e homossexualidade dentro da própria companhia. “Sempre houve um ambiente de respeito, nunca sofri discriminação.”
 
Maior produtividade
 
Para Jackeline Busnello, gerente de diversidade do HSBC, um ambiente livre de discriminação, no qual as pessoas gostem de trabalhar, favorece o aumento de produtividade das equipes.
 
“A inclusão deve ser parte do pacote de atração e retenção de talentos. Percebemos, com base em pesquisas de engajamento, que os funcionários que se sentem incluídos e respeitados têm um comprometimento maior com a empresa,” analisa.
 
Levantamentos realizados pelo comitê de diversidade do HSBC apontam que o índice interno de satisfação com o nível de inclusão passou de 64% em 2009 para 71% em 2011.
 
De acordo com a coach Marcela Buttazzi, sócia-diretora da MB Coaching, a resolução de se admitir gay “é uma questão de postura, de atitude”. “De não se sentir coagido”, avalia.
 
“A pessoa não pode ter medo de se expor. O foco dela vai ser o trabalho, uma vez que suas competências técnicas e comportamentais independem da sexualidade”, diz a especialista.
 
Benefícios
 
Nas empresas que possuem políticas mais receptivas, a atitude de admitir-se homossexual também costuma se reverter em beneficios formais concedidos ao empregado e ao seu parceiro.
 
No HSBC, o reconhecimento da união estável de casais homossexuais se dá desde 2007 e permite compor renda para contratar financiamento imobiliário, além de incluir o companheiro ou a companheira no plano de saúde, no seguro de vida e na assistência odontológica. Também é concedida folga de cinco dias para comemorar a união estável.
 
A Du Pont adota, desde 2004, uma política que permite ao funcionário LGBT a inclusão do companheiro do mesmo sexo em planos de assistência médica e nos procedimentos de reembolso de 75% na compra de medicamentos.
 
“O casal precisa comprovar dois anos de união estável”, salienta Nelci Mello, gerente de recursos humanos da Du Pont Brasil e representante do Time Central de Respeito às Pessoas na América Latina da empresa.
 
“É um processo idêntico ao de companheiros de sexos diferentes, o que reforça nosso posicionamento de inclusão”, desenvolve. “Não queremos discriminação. Não queremos levantar bandeira nenhuma, porque todos nós temos diferenças. O respeito pela diversidade de modo geral promove a cooperação, a criatividade, a comunicação transparente.

Site divulgou lista polêmica dos papas mais gays da história


 Bento fumaçando em três... dois... um...
 
Publicado pelo Instituto Diversidade
 
O site The Bilerico Project fez uma lista com cinco papas católicos que eles classificaram como “mais gays da história”. O site formulou a lista a partir de boatos sobre a história desses papas. Veja a lista abaixo:
 

Júlio III (1550-55): nomeou Innocenzo, de 15 anos, como o principal agente diplomático do Vaticano e dividia a cama com ele.
 

João XII (955-63): ele teria feito festas homéricas com uma profusão de homens no Vaticano.
 

Bento IX (1032-45, 1045 e 1047-48): dizem que não escondia de ninguém sua orientação homossexual.
 
 
Paulo II (1464-71): era chamado pelos funcionários do Vaticano de “Nossa Senhora da Piedade”, por conta de suas suntuosas vestimentas e jóias.
 

Paulo VI (1963-78): boatos dizem que ele tinha um relacionamento estável com um jovem ator de cinema. 

Artigo: Por que a obsessão com o que gays fazem entre quatro paredes?


As discussões sobre a emancipação homossexual nos ensinam, na pior das hipóteses, que o pênis ocupa um lugar elevado no imaginário conservador. Como a torre negra de Mordor, ele paira sobre todo o resto: preenche a mente e tapa a luz. Quem tenta fingir o contrário sempre tropeça nos próprios pés chatos.
 
Não é verdade que a gente "só pense em sexo", protestou a jornalista católica Melanie McDonagh na revista "Spectator". Sem corar, ela então se pôs a demonstrar que conseguia pensar em poucas outras coisas. A sociedade deveria tolerar homens e mulheres cuja atração por seu próprio sexo não seja expressa em relações sexuais, explicou ela, ao iniciar sua discussão sobre os perus dos vigários. Então, se um vigário usa o seu pênis para fazer sexo "sem um propósito procriador", ele deve ser colocado para fora da Igreja Católica.
 
 
O marechal britânico Bernard Montgomery tinha "relações
apaixonadas, mas não consumadas, com rapazes"
 
A obsessão pública de McDonagh com aquilo que as pessoas educadas antigamente chamavam de "partes íntimas" não seria tão importante se não fosse partilhada por todas as religiões e por muitos na imprensa conservadora e no partido Tory [conservador].
 
A Igreja Anglicana é bem mais liberal que o judaísmo ortodoxo, o catolicismo e todas as versões do islamismo. Mesmo assim, ela crê numa versão modificada do credo de McDonagh. Um vigário pode estabelecer uma união civil, admitiu a Igreja Anglicana neste mês. Mas, se desejar que seus superiores o elevem a bispo, ele deve submeter sua vida sexual a um interrogatório. Só será promovido se puder declarar que se abstém do sexo.
 
Essas são perguntas que constrangem mais o interrogador do que o interrogado. Imagine se você fosse atrás de um emprego e o entrevistador dissesse que você é ideal para o cargo, mas que, para poderem contratá-lo, você precisaria dizer com quem fez sexo e quando foi a última vez que o ato sujo ocorreu. Por que alguém que não seja um voyeur iria perguntar uma coisa dessas?
 
Aliás, diante da comoção com o casamento gay, quem gostaria insistir que os gays e lésbicas devem ser os únicos grupos que não podem gozar de plenos direitos civis?
 
A resposta sedutora, que tem atraído autores homo e heterossexuais, foi resumida na explicação que uma paciente do psicanalista Stephen Grosz deu para a desaprovação do seu pai ao relacionamento dela: "Quanto maior a fachada, maior a traseira".
 
Ela havia descoberto que seu pai secretamente mantinha o mesmo tipo de relacionamento que ele havia condenado no caso dela por ser mantido abertamente. Ele estava escondendo sua culpa atrás da sua raiva.
 
Muitos homofóbicos que escancaram seu desgosto com as "práticas antinaturais" imitam aquele senhor. Em 1965, o primeiro visconde Montgomery de Alamein tentou impedir a revogação das sanções penais aos homossexuais, bradando que, ao permitir o sexo gay, "poder-se-ia igualmente tolerar o diabo e todas as suas obras". Como era de se esperar, Nigel Hamilton, seu biógrafo, revelou que o marechal Monty, que comandou as tropas britânicas durante a Segunda Guerra, tinha relações apaixonadas, mas não consumadas, com rapazes.
 
Nos EUA, o caminho que vai do púlpito à sauna gay já foi tão pisado por pregadores evangélicos que surpreende ainda haver uma folha de grama sobre ele. Diante de mais um escândalo, um cansado Christopher Hitchens escreveu: "Sempre que escuto algum falastrão de Washington ou do coração cristão do país martelando os males da sodomia, mentalmente anoto seu nome no meu caderno e satisfeito acerto meu relógio. Mais cedo do que tarde, ele será descoberto sobre seus cansados e desgastados joelhos em alguma latrina ou motel vagabundo".
 
VOCÊ QUE É
 
Sei que é perigoso generalizar num tema tão vasto e complicado quanto a sexualidade humana, mas aprendi, na minha vida admitidamente protegida, que os homens que são, como eles dizem, "seguros" da sua heterossexualidade têm pouco interesse naquilo que seus amigos homossexuais fazem na cama, e que nossa indiferença é recíproca.
 
Sempre que ouvimos conservadores anunciarem que a igualdade para os gays "abala o casamento", pensamos: nossos casamentos podem resistir a isso, o que há de tão errado com o de vocês?
 
Como no caso dos antissemitas, com suas fantasias sobre um poder secreto dos judeus, há uma ponta de inveja na voz de muitos dos que condenam os direitos dos gays. O "Journal of Personality and Social Psychology" confirmou essas suspeitas ao publicar pesquisas com estudantes que se diziam heterossexuais.
 
Os pesquisadores mensuraram a distância entre o que os estudantes diziam e como eles reagiam a imagens de casais gays e pornografia gay. Os que se ficavam mais atraídos tinham mais propensão a demonstrar intenso medo dos homossexuais.
 
Mas "vão se catar, vocês são gays" não é uma resposta adequada ao preconceito, por mais verdade que isso possa ser em casos individuais. Isso é cair na falácia de todas as discussões: "tu coque" ["você que é"]. Se um orador diz que "homicídio é errado", e um espectador diz "mas você é um homicida", ele provou que o orador é um hipócrita, mas não que o homicídio é correto.
 
Da mesma forma, mostrar que muitos conservadores nutrem desejos por aqueles a quem condenam não elimina o estigma da homossexualidade. Nem altera as opiniões dos homofóbicos que não são enrustidos.
 
Michael McManus descreve uma cena de arrepiar em "Tory Pride and Prejudice" ["orgulho e preconceito tory"], seu estudo histórico da longa luta dos conservadores liberais para mudar a mentalidade do seu partido. Jerry Hayes, um exuberante parlamentar do "baixo clero" conservador, chega a um bar na Câmara dos Comuns, em 1986. O Departamento de Saúde havia decidido que a única forma de lidar com a nova ameaça da Aids seria falar ao público da forma sexualmente mais explícita. Mas ser franco com o eleitorado também significava que algum infeliz precisaria ser franco com a dona Margaret Thatcher.
 
Ele encontra Willie Whitelaw com aspecto cansando e entornando um whisky sem gelo. "O que há de errado?", pergunta. "Eu precisei explicar a Margaret sobre sexo anal", é a resposta.
 
Ninguém disse que Margaret Thatcher reprimia um lado lésbico. Mas, em seus dias mais sufocantes, o governo dela aprovou uma medida nociva e pouco conhecida, chamada Artigo 28, que foi a última lei contra os homossexuais a ser promulgada por um Parlamento britânico. Também não se pode dizer que todo mundo que acredita nos anátemas cristãos, islâmicos e judaicos está negando seus impulsos homoeróticos. São apenas crentes obedientes às suas autoridades religiosas, e dispostos a tirar proveito da sua autorização para perseguir.
 
Como no caso de Thatcher, seu desinteresse pela homossexualidade não os restringe, o que só serve para mostrar que o ódio flui de muitas fontes. No caso da homofobia, ela pode ser voyeurística, impertinente, hipócrita, ter minhoca na cabeça e ser secretamente invejosa, ou pode ser ignorante, alimentada pela turba e servil à autoridade.
 
No fim das contas, não importa. Ninguém tem o direito de negar tratamento igual a um concidadão por motivo algum. Não tenho dúvidas de que é mais satisfatório para gays e lésbicas dizer "tu quoque", mas "noli me tangere" [não me toque] é a resposta mais conclusiva.

Anúncio na Nova Zelândia mostra Papa celebrando casamento gay



Um anúncio de uma companhia de energia da Nova Zelândia vem causando polêmica no país. A empresa Powershop resolveu fazer uma peça publicitária a favor do casamento gay.
 
Na imagem, um Papa aparece todo feliz celebrando o casamento de dois rapazes. Alguns cidadãos da Nova Zelândia consideraram que o anúncio é uma ofensa a Igreja Católica.
 
A empresa de energia se defende, dizendo que liberdade e igualdade fazem parte dos valores da companhia.
 
A entidade máxima de controle da publicidade do país, ao receber solicitações de que o anúncio seria desrespeitoso com a Igreja, rejeitou os pedidos e deu apoio à empresa de energia.

Daniel Radcliffe vive poeta gay no cinema



O ator Daniel Radcliffe assume outro papel adulto em seu caminho para fugir da imagem de ídolo bonitinho do universo adolescente por causa de suas atuações como o bruxo Harry Potter.
 
Depois de ficar nu na peça de teatro Equus, e de viver um pai viúvo no terror A Mulher de Preto, Radcliffe estreou na última sexta-feira no filme Kill Your Darlings, exibido no Festival de Sundance em Utah. O ator vive Allen Ginsberg, poeta gay participante da geração beat, um movimento de contracultura do começo dos anos 1960. No longa, Daniel fica novamente nu e protagoniza duas cenas de sexo com homens, um deles mais velho.
 

Segundo o diretor John Krokidas, o jovem não teve problema com as cenas homossexuais, mas antes pediu conselhos do próprio diretor. “Radcliffe simplesmente me perguntou, ‘John, você é gay. Como isso funciona?’”, contou Krokidas ao The Huffington Post e complementou falando que o ator lidou com muito profissionalismo com cada cena, sem timidez ou ansiedade.
 
Ao que parece, produções do tipo ainda não foram o suficiente para afastar as fãs da saga Harry Potter, que continuam a perseguir o ator por todos os lados e causaram frenesi durante o festival.
 
Quando perguntado sobre a presença de fãs em produções que nada têm a ver com os mágicos filmes de Potter, Radcliffe diz não se importar sobre o motivo que leva pessoas ao cinema, mesmo se o motivo for sua fama. “Sinto que eu tenho a oportunidade de capitalizar a fama de Harry Potter fazendo trabalhos que provavelmente não receberiam tanta atenção. Se eu puder ajudar um filme como este a ficar famoso, sem dúvida acho isso ótimo”, revelou.