Beni Falcone ficou conhecido pelo publico na versão brasileira de Rebeldes da Rede Record.
Hoje aos 34 anos ele compartilhou sua sexualidade com o publico e mudou totalmente o visual e deu uma nova direção ao seu show.
"Na real, nunca vivi uma vida 'dentro do armário'. Profissionalmente, há anos, me convenci de que para ser assimilado pelo mercado televisivo teria que não falar sobre determinados assuntos, não ser de uma certa forma. Topei o jogo, mas vi que isso não me faria feliz. E mais, vi que estava perdendo a oportunidade de usar meu trabalho como plataforma para iniciar conversas sobre o tema e que pudessem impactar positivamente a vida, inclusive, dessas pessoas que sempre acompanharam meu trabalho", confessa o artista, que diz não carregar fardo algum por se assumir gay.
"Sentia que estava perdendo meu tempo. Resolvi não mais me preocupar com a expectativa e opiniões dos outros a meu respeito e foquei em ser o artista que eu adoraria que tivesse existido quando eu era criança e adolescente", completa.
CANDYBLOCO
Atualmente, Beni se dedica a um novo projeto musical, o bloco carnavalesco Candybloco, que surgiu de todo esse processo de entendimento do papel transformador de aceitação que ele vive.
"Costumo dizer que o Candybloco é muito mais do que um bloco de Carnaval. É um movimento de amor, de celebração de quem somos e das diversas possibilidades de sermos. É também um movimento de resistência, em tempos tão esquisitos", afirma.
Uma das performances de Falcone no palco do hit 'Sissy That Walk', da drag norte-americana RuPaul, está bombando nas redes sociais e já foi elogiada e republicada pela artista. "RuPaul compartilhou duas vezes nossos vídeos, o clipe e a performance ao vivo. Fiquei muito feliz! Agora, quero que a Madonna compartilhe a versão que fizemos da música dela", torce o cantor, que deseja fazer parcerias com Anitta, Linn da Quebrada, Wanessa e Jeza da Pedra.