A depilação a laser já conquistou lugar cativo na lista de tratamentos estéticos mais requisitados pelo público gay. Ainda assim, nem todos os tipos de pele e de pelos podem ser retirados através deste método. Com a proposta de suprir esta lacuna, surgiu recentemente a fotodepilação, nova sensação das clínicas de estética.
Especialista no tema, a fisioterapeuta dermatofuncional Júlia Barreto atua na rede Não+Pêlo e revela que hoje cerca de 40% do público que atende é masculino. “Além de cada vez mais vaidosos, os homens de hoje também buscam a praticidade e procedimentos indolores, e a fotodepilação propicia isso”, afirma.
Também especialista em fotodepilação, Izabela Oliveira revela que as regiões mais procuradas pelos frequentadores da clínica são o peitoral, o abdome e a barba, e avalia que o grande diferencial do método em relação aos outros procedimentos, além do fato de ser indolor, é a possibilidade de atingir um campo maior de peles e de pelos. “Pelos finos e peles mais morenas, por exemplo, que não podem ser tratados com laser, conseguem ser eliminados à base de fotodepilação”, explica.
Na prática, enquanto a depilação a laser usa um espectro de ondas que age em várias direções, na fotodepilação um feixe de luz intensa pulsada é conduzido pela melanina até a raiz germinativa do pelo impedindo que outros nasçam no lugar.
Entre os principais benefícios do tratamento estão o bem estar, a higiene e a limpeza na região aplicada, a redução no número de pelos encravados e de outras dermatites causadas por conta de pelos, e até mesmo o clareamento de manchas na pele. “Todas as regiões do corpo podem ser beneficiadas, exceto olhos e testículos”, alerta Izabela.
Como em todo tratamento, é importante lembrar que existem algumas restrições. Peles bronzeadas não podem ser submetidas ao procedimento. Já os pelos brancos, como não possuem melanina, também não podem ser eliminados.
O tratamento funciona de maneira bem simples. Em média, são necessárias dez sessões para cada região do corpo e o intervalo entre cada uma delas é de cerca de 30 dias, aumentando os espaços no decorrer das sessões, podendo levar até um ano. Cada aplicação, independente de qual seja a parte do corpo, tem o valor fixo de R$ 60.
Logo após a aplicação, a especialista Izabela Oliveira recomenda que sejam evitadas a exposição ao sol, a ida a saunas e a realização de atividades ao ar livre. Ela também alerta que é importante manter a pele sempre hidratada.
Apesar do tempo longo para o tratamento, ela garante que o resultado é duradouro. “Leva de três a cinco anos para que os pelos voltem a crescer. É importante lembrar que o pelo não será eliminado para sempre. O que vai ocorrer é uma redução e uma alteração definitivas. Nunca mais vai voltar a ser a mesma coisa”.
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