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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Confira a matéria completa de Beyoncé para a Vogue

Em mais uma publicação, Beyoncé ganhou uma super matéria na Vogue de março, onde conhecemos detalhes do mais novo desafio na vide de Queen B: maternidade X compromissos profissionais. Pega a pipoca e vem comigo ver todas as fotos e a matéria completa…

Confira a tradução da matéria abaixo:
Preparem-se para a anarquia de cabelos!
É uma noite chuvosa na cidade de Nova York, e dentro de um grande estúdio cinematográfico do lado oposto do rio no qual fica o centro da cidade, Beyoncé Knowles está em pé em frente a uma câmera, com suas botas Giuseppe Zanotti pretas, esperando uma foto em close-up. É uma sessão publicitária para a L’Oréal, e os cabelos estão sendo tão levados a sério quanto uma reunião do Congresso. O cabelo de Beyoncé brilha do jeito impecável e sonhador que cabelos brilham em comerciais. O diretor por trás dessa anarquia de cabelos é Jake Nava, parceiro de Beyoncé em clipes como “Single Ladies” – que infamemente levou Kanye West a interromper o discurso de Taylor Swift no MTV Video Music Awards para que ele pudesse dizer que o vídeo era “um dos melhores vídeos de todos os tempos.”

Nava supervisiona a sessão com a calma de um homem que tem uma carta na manga. Apesar das altas demandas da noite – o produto, o cliente, uma tela de vídeo fantástica que reflete no chão e parece um aquário – Nava mantém o foco em Beyoncé. Vamos lá. Trata-se de Beyoncé. Deixe Beyoncé ser Beyoncé.
A câmera liga. Um ventilador é ligado. “Don’t Stop ‘Til You Get Enough”, de Michael Jackson, ressoa através de um aparelho de som. E depois “Lovesexy”, de Prince. Beyoncé começa a mexer os quadris, ombros e lábios de maneira sedutora, mas livre para todas as audiências. Por de trás de um monitor de vídeo, o sotaque londrino de Nava diz encorajamentos animadinhos, no estilo Austin Powers:
“Uau!”
“Isso aí, cara!”
“Uau, ótimo, Beyoncé – foi realmente bom, cara.”
“Mais!”
“Diferente agora.”
Nava não especifica: Beyoncé sabe o que ele quer. Essa noção natural é o que faz alguém vender dezenas de milhões de discos, conseguir mega-acordos de patrocínio e se tornar uma das entretainers mais icônicas de sua geração. Beyoncé conquistou há muito tempo o status de ser conhecida apenas por um nome, mas junto com isso ela alcançou algo ainda maior: ela foi além de ser simplesmente alguém que faz músicas e, ocasionalmente, filmes. Ela se tornou mais uma marca cuidadosamente estudada do que uma popstar. Beyoncé consegue ficar em sapatos altos de 15 centímetros e, ainda assim, chegar em casa só às onze da noite. Responsabilidade, nada de imprudências. O presidente Obama disse, há pouco tempo, que a super estrela “não poderia ser um exemplo melhor para as minhas filhas”.
OK, ela é linda, e tem uma voz linda (“Uma voz incrível,” diz sua amiga Alicia Keys) e um lugar na música pop, que agora é mais adulto do que modinha – “Ela é a rainha,” diz o mestre produtor musical Timblanad. Mas ela também sabe como se apresentar. Quando uma câmera passa por ela, ela executa uma jogada de cabelo dramática, que parece perigosa quando feita por pessoas normais, mas incrível quando ela faz. Nava pede para cortar, e Beyoncé sorri e sacode a cabeça como um metaleiro – pescoço para baixo, mão erguida no ar com o símbolo de chifres de demônio, como se ela estivesse na primeira fila de um show do Iron Maiden. A equipe se acaba de rir. Aqui está sua anarquia de cabelos.
No mês que passou, descobri que um encontro com Beyoncé pode ser tão difícil de marcar quanto uma partida de tênis com o Papa. (Durante semanas ficamos indo e vindo: quando ela estava em Las Vegas, eu não podia ir para lá; quando ela saiu de férias com a família no Caribe, curiosamente eu não fui convidado). Mas agora, durante uma pausa no ensaio, ela está pronta para falar. Chego até ela no estúdio, sob luzes e emaranhados de cabos e por um corredor estreito onde membros da equipe de Beyoncé executam várias atividades e um segurança de terno cinza protege uma porta. Beyoncé precisa de um minuto. Um pouquinho depois, sou levado a encontrá-la em seu camarim privado e sem janelas com um pequeno sofá preto. Uma câmera de vídeo foi colocada sob uma mesa – como sempre, para gravar o ato de Beyonce sendo Beyoncé. Há uma fruta em uma bandeja, e é a fruta mais linda e suculenta que já vi na vida. As botas dela estão descalçadas, colocadas de forma arrumada no chão. Ainda vestindo seu maiô Norma Kamali e suas calças Helmut Lang, ela pede um robe para alguém. Entregam-lhe um robe branco, e Beyoncé o coloca como um cobertor em seus ombros. Ela parece uma adolescente pronta para deitar encolhidinha e assistir a um filme.
Ela tem 31 anos agora e está prestes a embarcar em uma das etapas mais loucas de sua carreira. Em algumas semanas, ela vai se apresentar com “The Star-Spangled Banner”, o hino americano, na posse do presidente Obama, sendo a segunda vez que recebe a honra de cantar no evento, a primeira tendo sido quando, em 2009, ela se apresentou com “At Last” no Neighborhood Inaugural Ball para os primeiros presidente e primeira-dama afro-americanos. Pouco tempo depois, ela será a atração principal do show do intervalo do Super Bowl XLVII – um show caótico e espetacular com audiência mundial de centenas de milhões, sendo que alguns destes até assistem ao jogo de futebol americano. E então temos Life Is But a Dream, um documentário revelador da HBO, que Beyoncé co-dirigiu, previsto para estrear no dia 16 de fevereiro (e para ser reprisado muitas vezes depois). E mais: música nova do trio platina de sua juventude, Destiny’s Child. E então: o mais novo álbum solo de Beyoncé, que, por ser muito perfeccionista, ainda está trabalhando em algumas coisas. “Estarei torcendo,” ela diz, sorrindo. “Ainda tenho que descobrir algumas coisas.”
Seu retorno aos holofotes é uma chuva de coisas chocantes e muita admiração. Beyoncé estará em sua vida como nunca esteve antes, com suas músicas e sua imagem e essência praticamente descendo por sua chaminé e se espalhando pelo chão. O escrutínio será intenso, e Beyoncé admite que ainda se sente ansiosa – esse tipo de sentimento nunca vai embora. “Ainda estou completamente nervosa,” ela diz. “Ainda sinto a pressão.”
Mas, de fora desse pequeno cômodo, vem um barulho doce, gentil e inconfundível. O suave choro de um bebê. E, apesar de Beyoncé ter começado a falar sobre seu novo álbum, ela pára, ouve e derrete visivelmente. E, nesse momento, se torna claro que apesar da carreira e dos negócios de Beyoncé serem vitais e essenciais, a vida de Beyoncé Knowles mudou para sempre.
“Ela está prestes a ir dormir,” Beyoncé diz, radiante.
Ela, é claro, é Blue Ivy Carter, filha de Beyoncé com seu marido, o magnata do hip-hop Shawn Carter, também conhecido como Jay-Z, nascida no dia 7 de janeiro de 2012, em Nova York. Seu nascimento atraiu a atenção de tantas pessoas quanto um nascimento na realeza. Agora, a menina de um ano de cabelos enroladinhos é a luz de Beyoncé, sua companhia constante, sua companheira que vive fazendo aparições no Tumblr de Beyoncé. “Ela é minha guia,” diz Beyoncé. “Meu lar, minha melhor amiga.”
No passado, Beyoncé foi discreta sobre detalhes de sua vida pessoal, mas a maternidade parece ser um assunto muito poderoso para que ela consiga esconder por completo. É impossível dizer isso sem soar como um apresentador sorridente de um programa de TV matutino, mas a felicidade irradia dela. A felicidade dela é inegável, e, para uma mulher discreta, ela não parece estar tentando ser.
“Me senti muito maternal durante oito meses,” ela se lembra. “Achei que não conseguiria me sentir mais maternal até vê-la… Mas aconteceu durante o trabalho de parto, porque tive uma conexão muito forte com minha filha. Quando tive as contrações, imaginava minha filha empurrando portas muito pesadas. E imaginei aquela criancinha tão pequenina fazendo todo o trabalho, então não conseguia pensar em minha própria dor… Estávamos conversando. Sei que parece doideira, mas senti uma comunicação.”
Beyoncé confessa que a gravidez a assustou. Ela sempre esteve acostumada a estar no poder – Kelly Rowland, sua amiga de muito tempo e parceira no Destiny’s Child, a descreve como uma perfeccionista que fica acordada até as quatro da manhã na noite anterior a um show, prestando atenção em detalhes como os botões de um figurino. (“A mão dela está em tudo,” diz Rowland.) Agora, Beyoncé está preste a embarcar na jornada mais imprevisível da vida. Bebês não ligam se sua mãe está tocando durante o Super Bowl. Bebês não pedem que ela compareça às festas pós-Grammy.
No hospital, os medos dela desapareceram. “Minha família e meus amigos mais próximos estavam lá quando dei à luz,” ela diz. “Tudo que me assustava simplesmente não estava presente naquela sala. Então pude me entregar e realmente apreciar cada contração… foi o melhor dia da minha vida.”
Rowland diz que Beyoncé sempre “teve um instinto maternal… desde que éramos crianças.” E percebe-se que, com Blue, Beyoncé se encaixa em um papel natural e confortável. Os dias são agendados de acordo com sua nova família e, apesar de ser difícil de imaginar a casa de Beyoncé e Jay-Z como a casa de pais de primeira viagem – as versões de “A Dona Aranha” devem ser incríveis, no entanto – ela diz que há um foco claro. “Sinto que algo me conforta ainda mais,” ela diz. “Família sempre foi importante. Sempre tive minha mãe e meu pai e meu marido. Mas é…” ela pausa. “A vida é tão mais que isso… E não é definida por nada disso.”
“Isso”, é claro, significa a atenção, o dinheiro, a fama, a fruta incrível aqui dos bastidores. Vale lembrar que ela está entrando na quarta década de sua vida, a maior parte desta gasta no showbusiness, e ela nunca teve um período louco ou de auto-destruição – manchetes embaraçosas parecem ser obrigatórias na vida das estrelas do pop. “Ela é muito madura para a idade dela às vezes,” diz Rowland. “Acho que é porque ela cresceu no salão da mãe. Eu também cresci lá… Nós ouvíamos as conversas de outras pessoas e aprendemos muito”.
Agora há equilíbrio, uma mistura de trabalho e vida doméstica. Beyoncé gravou a maior parte de seu próximo álbum (que ela diz ser uma mistura de seu último álbum, 4, com I Am… Sasha Fierce, de 2008) no verão passado, em Hamptons, Nova York, com parcerias como Timbaland, Justin Timberlake e The-Dream. O clima era praiano e relaxado. “Nós jantávamos com os produtores todos os dias, como uma família,” ela diz. “Era como um acampamento. Finais de semana de folga. Nós pulávamos na piscina e andávamos de bicicleta… o oceano, a grama, os raios de sol… Era um lugar realmente seguro.”
Ela encontrou equilíbrio. Amiga íntima de Beyoncé, Gwyneth Paltrow relata uma história de quando foi visitá-la no estúdio de gravação, e encontrou mãe e filha.
“Blue estava dormindo nos braços dela, no colo dela, e B estava ouvindo o material no qual estava trabalhando,” diz Paltrow. “Pensei, ‘é assim que se faz. Você faz o que ama com quem você ama’.”
Há apenas uma diferença na vida musical de Beyoncé, diz Paltrow. Quando Blue está no estúdio, eles abaixam o volume.
Duas semanas depois da loucura do Super Bowl, Beyoncé vai se abrir ao público – ou apenas o público que tem HBO – de uma forma que ela nunca fez antes, através Life Is But a Dream. “Minhas história nunca foi contada – ninguém sabe realmente quem sou,” ela diz, um comentário que pode estressar os autores das nove biografias não autorizadas de Beyoncé que encontrei à venda na Amazon.
Beyoncé, é claro, vive sua vida diante das câmeras – não somente as indesejáveis dos paparazzi, mas de seus próprios cinegrafistas, que registram tudo, desde reuniões mundanas com produtores até festas de aniversário em família. Então, Life Is But a Dream se parece mais com um delicioso filme caseiro do que com um documentário tradicional. Há monólogos de Beyoncé em sua cama, sem maquiagem, falando com o laptop. Há cenas de helicópteros privados, jatinhos, uma varanda de suíte no Ritz de Paris. Há sequências fofas de Beyoncé de roupa de banho brincando com seu marido a bordo de um iate e em um jantar na Croácia, com os dois cantando “Yellow”, do Coldplay. Apesar de ter muitos momentos de canto e dança, Life Is But a Dream também mostra momentos de tristeza. Uma das situações mostradas no filme é a difícil decisão que Beyoncé tomou em 2011 de demitir seu pai, Mathew Knowles, do cargo de empresário dela. No início, ela ficou desolada – “Minha alma foi manchada,” ela declara – porém, mais tarde, conforme ela foi adquirindo sua independência e confrontando os problemas do ramo, ela acabou apreciando a ajuda do pai. “Meu pai me ensinou muito sobre ser uma mulher de negócios,” ela diz. “E eu o entendo muito agora… Muitas das coisas loucas que ele fez foram necessárias.”
Beyoncé diz ter achado o processo de criação do filme terapêutico. “Esse filme me curou de muitas formas,” ela diz. “Ele me dá vontade de chorar.”
“Desculpe,” ela diz, seus olhos molhados. “Sou apaixonada por ele, e é uma boa sensação.”
Life Is But a Dream também reforça a missão de Beyoncé – um documento de auto-descoberta que revela o ponto de vista do mundo de uma super estrela. Beyoncé fala sobre igualdade e injustiça de gênero – “Igualdade é um mito e, por algum motivo, todos aceitam o fato de as mulheres não ganharem tanto dinheiro quanto os homens” – e oferece conselhos diretos sobre aquisição de poder. (“O poder não é dado a você. Você deve consegui-lo.”) E, apesar de mostrar materiais inéditos que farão os fãs irem à loucura (o ultrassom da Blue!), é Beyoncé que controla esse acesso. Tudo que está lá tem sua aprovação.
Michael Lombardo, presidente de programação da HBO, acredita que existem benefícios reais nessa abordagem. “Acho que deve haver uma decisão dos artistas de ter uma conversa honesta com seus fãs, e eles não devem esperar os paparazzi ou os periódicos semanais definirem quem eles são,” Lombardo diz. “Existe uma vontade enorme de desconstruir certas personalidades. Acho que isso é apavorante para um artista.”
Life Is But a Dream tenta mostrar as divisões da vida de Beyoncé. Em um certo momento, ele fala sobre – e desmente – o peculiar rumor de que Beyoncé estava fingindo sua gravidez e estaria secretamente usando uma barriga de aluguel. Hoje em dia, essas fofocas mais surpreendem-na do que a deixam com raiva. “Foi muito estranho,” Beyoncé diz. “Quem sequer pensa nisso? Tipo, quem inventaria isso… Não se pode levar muito a sério.”
A mãe de Beyoncé, Tina Knowles, que chama os rumores sobre a gravidez de “a coisa mais ridículo no mundo”, admitiu que passou tempos difíceis. “É difícil como mãe, porque as pessoas dizem todas essas coisas loucas… e eu algumas vezes queria dizer ‘Fala pra eles’. E ela respondia “Mãe, eles não merecem minha atenção. Deixe eles dizerem o que quiserem.”
“Eu tenho que deixá-la calma,” diz Beyoncé de sua mãe.
Mas até a altamente disciplinada máquina chamada Beyoncé não pode sempre prever a controvérsia; recentemente, quando assinou um contrato com um dos patrocinadores do Super Bowl, a Pepsi, ela foi criticada por instituições de saúde que condenam refrigerantes, por causa do problema da obesidade em crianças. Esse tipo de resposta é raro. Beyoncé Inc. é um lugar tipicamente estável. Ela não entrega demais. Beyoncé tem quase sete milhões se seguidores no Twitter – e, até o meio de janeiro, apenas quatro tweets.
Ela credita o marido, outra super estrela que também é empresário que já provou ser disciplinado na questão de ser uma celebridade. “É bom saber que alguém sempre vai ser honesto e contar a verdade, que vai entender exatamente pelo que estou passando, assim como eu posso entender exatamente pelo que ele está passando,” ela diz de Jay-Z.
Eles descobriram algo. Se você passa um tempo em Nova York, existe uma possibilidade de você encontrar o Sr. e a Sra. Carter. Lá estão eles, na casa de bilionária dos Brooklyn Nets, do qual Jay-Z é sócio. Lá estão eles fazendo compras de última hora para o Natal na Bergford Goodman. Lá estão eles na vizinhança do Brooklyn, jantando em uma pizzaria pequena, babando no bebê de um casal jovem sentado ali perto. É algo raro: uma vida privada vivida em público com sucesso. (Quando o casal foi porta-voz de uma campanha da arrecadação de fundos para Barack Obama durante as eleições de 2012, o presidente disse que sua vida era parecida com a de Jay: “Nós dois temos filhas e nossas esposas são mais populares que nós.”)
Mas Beyoncé não pode se isolar de todos os rumores loucos. Quando ela encontra uma história sobre ela mesma na Internet, ela lê apenas a história. E pára aí. Ela não rola a página e lê os comentários, que tem tendência a ser cruéis.
“Não role a página!”, Beyoncé aconselha, rindo. “Você definitivamente vai se magoar.”
Ela fará uma turnê, no meio do ano. Ela tomará cuidado com sua agenda de apresentações, garantindo ter tempo para ir a museus e restaurantes com Blue e “mostrar coisas lindas a minha família”. Mas ela está animada para voltar aos palcos. Ela não pode esperar.
“Quando ela está trabalhando em cima do palco, ela tem mais poder do que qualquer mulher que eu já tenha visto,” diz Paltrow. “Ela nunca diz isso, e nunca disse isso, mas sinto que ela sabe, com cada fibra do ser dela, que ela é a melhor do mundo no ramo dela.”
Ainda há uma obsessão por detalhes na vida artística de Beyoncé. Em seu estúdio estão “tabelas visuais” para estimular seu processo criativo – fotografias, textos, lembranças de feitos realizados. A capa de seu álbum de 2003 Dangerously In Love está lá. Fotos de suas performances com Tina Turner e Prince no Grammy. Conceitos de músicas. Títulos em potencial. “Tem muita coisa lá,” ela diz. “Ficou até parecendo Uma Mente Brilhante.”
Beyoncé diz que suas músicas novas são “muito mais sensuais… dão poder.” Elas celebram ser uma mulher e esposa, refletindo as óbvias mudanças em sua vida. “Nesse momento, depois de dar à luz, eu realmente entendo o poder do meu corpo,” ela diz. “Sinto que meu corpo significa algo completamente diferente. Me sinto mais confiante com ele. Mesmo estando mais pesada, mais magra, o que for. Me sinto mais mulher. Mais feminina, mais sensual. E sem vergonha disso.”
Ela brinca que, da próxima talvez, talvez faça um álbum country. Ou de jazz. Ela fala sobre querer mais filhos. “Quando era mais nova, houve momentos nos quais disse ‘Não vou ter filhos,’” ela diz. “E momentos nos quais eu queria quatro deles. E agora eu definitivamente quero outro, mas não sei quando.”
O que acontecer, vai acontecer. Mas percebe-se que Beyoncé não deixará sua vida ficar inflexível, e que ela não ficará imersa do que que fazia antes. “É importante para mim que minha filha seja capaz de experienciar a vida e de fazer coisas normais que todas as crianças devem fazer,” ela diz.
Garotas escoteiras? Bancas de limonada? Visitas escolares? Olá, Sr. e Sr.a Carter estão aqui para a reunião de pais…
“É claro,” ela diz. “Visitas escolares, bancas de limonada e tudo isso. É muito importante para mim.”
Beyoncé se refere aos sacrifícios que ela fez quando era jovem, as milhares de horas gastas praticando e se apresentando. Ela acredita ter ganhado a habilidade de relaxar. “Eu não acho que tenha que agradar ninguém,” ela diz. “Me sinto livre. Me sinto adulta. Estou crescida. Eu posso fazer o que quiser. Posso dizer o que quiser. Posso me aposentar se quiser. É por isso que trabalhei tanto.”

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