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terça-feira, 25 de junho de 2013

PROFESSOR CAUSA REVOLTA AOS GAYS APÓS POSTAR DESABAFO SOBRE "GAYZISMO"NO FACEBOOK


Na última sexta-feira (24/05), o professor Kleber Kruger, 24 anos, chegou à universidade em que dá aula, em Ponta Porã (MS), e se deparou com um cenário diferente: um grupo de manifestantes LGBT protestava por direitos gays e usava bandeiras arco-íris. Segundo Kruger, alguns picharam as paredes dos corredores onde ele ministra suas aulas de Ciência da Computação.

Indignado, o jovem postou no Facebook uma mensagem na qual ataca todos os gays do país. O caso tomou proporção maior do que ele esperava, segundo ele próprio desabafou depois para um site de notícias local. “Cheguei na faculdade e tinha bandeira colorida, movimento fazendo manifestação lá no bloco deles. Depois, vi as paredes todas pichadas só no nosso bloco. Lá, no lado deles, tudo limpinho. Fiquei muito nervoso. Eles picharam as paredes! Falei veado, homossexual, mas não queria ofender ninguém.” Kruger confessa que está com medo de ser afastado da função de professor substituto e se justifica dizendo que foi o "calor da raiva" que o fez exagerar. “Sei lá o que podem fazer comigo. No atual momento, eles acham que podem fazer tudo, que estão acima da lei. Foi um erro. Nunca pensei que teria essa repercussão. Lamento. Mas também eles passaram do ponto. Vivem chamando a gente de machista. Me pareceu provocação. Acham que podem tudo. Pichar também é contra a lei", argumentou.

O professor fez questão de dizer que até já postou um dos vídeos de Felipe Neto no qual o apresentador discursa sobre a homofobia. “Eu coloquei e ainda escrevi que concordo com tudo que ele diz. Não sou homofóbico. Tenho amigos e alunos gays. Tem um aluno que foi muito mal em uma das provas, ele é gay. Não tive dúvida, fui lá e apoiei ele a continuar no curso, a andar. Não tenho problema nenhum com homossexuais”, assegura.

Por fim, ele diz que chamar alguém de "veado f.d.p" é normal: "Falo assim, mas não sou uma pessoa ruim. Quem me conhece sabe. Sou um cara que gosta de brincar, que leva tudo na boa. Nunca sairia por aí batendo em alguém. Mas tinha gente lá [?] dizendo que queria ver meu corpo no IML. Isso não é violência? Eu também sou vítima, mas de heterofobia”, concluiu.

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