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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

SOMOS A REALEZA - LEANDRO VILLA

 



Finalmente vou falar sobre ele, um dos meus grande s ídolos Leandro Villa.
O ator Leandro Villa tem 37 anos e é de Salvador.
Conheci se trabalho no Instagram por indicação e cada dia ele surpreende por falar sobre situações e atitudes diárias de forma cômica e leve.

Leandro primeiramente obrigado por tirar esse tempo, sei que as gravações para o projeto da Amazon Prime estão a todo vapor e o tempo fica escasso.

De coração Obrigado é uma honra bater esse papo com você.


Quando surgiu o interesse pela arte e atuação?


R: Meu interesse pela arte surgiu na infância, mas não foi pelo caminho das artes cênicas. Eu gostava de criar realidades, contar histórias e descobri que podia fazer isso desenhando. Então, fui me desenvolvendo nessa habilidade e cresci com o desejo de me tornar desenhista de mangá, criador de personagens, ou concept artist de alguma desenvolvedora de jogos. Mas, ao longo da minha adolescência, percebi que as pessoas também curtiam o meu desempenho nas peças da escola e nos trabalhos de sala de aula. Gostavam quando eu cantava e dançava, enfim, as pessoas costumavam encorajar meu lado “performer”. Assim, atuar acabou virando um hobby, mas, até o momento, não era algo que eu quisesse seguir como profissão. Na época da faculdade (eu cursava Desenho e Plástica), eu já fazia parte de um grupo de teatro em uma paróquia. Não, eu não sou católico, mas adorava o grupo, que era coordenado por Daniel Calibam, ator que, na época, estudava Interpretação na UFBA. Ele foi um dos meus grandes incentivadores e acabou se tornando meu padrinho de formatura, quando abandonei Desenho e Plástica e me formei em Interpretação na UFBA também. Eu continuo criando realidades e construindo personagens, só que, agora, eu estou dentro das histórias. 


Conta um pouco dos seus trabalhos?

R:Meus trabalhos mais importantes são: O filme “Fim de Festa”, vencedor dos prêmios de Melhor Filme e Melhor Roteiro no Festival de cinema do Rio em 2019; A série “Destino”, original HBO; a série “HUNT”, no catálogo da Amazon Prime; O curta “Fica Bem”, pelo qual recebi o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Santa Cruz; O live game “ES:CA:PE”, jogo desenvolvido pela ERA Game Studio (empresa minha com outros sócios), onde atores são controlados através de um dispositivo digital; Os espetáculos de teatro, “Que Deus sou Eu” e “Sonho de uma Noite de Verão na Bahia”, ambos dirigidos por João Falcão e “Compadre de Ogum - Os Pastores da Noite”, dirigido por Edvard Passos. Atualmente, estou filmando a série “Novela”, original Amazon Prime.



"Eu comecei com os vídeos em 2019. Na época, eu estava dando aulas de como falar em público e como se expressar diante da câmera, então, os vídeos eram mais com essa temática de dicas, conselhos e respostas de perguntas que me enviavam. Com o passar do tempo, principalmente depois que fiz um perfil no TikTok, os vídeos passaram a ser sobre coisas que eu gosto de observar na comunicação entre as pessoas. Manias, trejeitos, vícios, obstáculos que todo mundo tem na hora de se comunicar, seja presencialmente, seja em redes sociais. Hoje em dia, faço vídeos quando tenho um pouco mais de tempo livre e também quando tenho vontade. Não me “obrigo” a ter uma meta de vídeos por semana, por exemplo. Quando tô a fim, vou lá e faço."




Você fala abertamente sobre ser uma pessoa não mono, como foi o processo de auto aceitação? Conta pra gente.

R: Sobre ser não mono, esse foi um processo muito orgânico, não foi algo que eu decidi, tipo “vou ser assim”. Simplesmente, percebi que o modo como eu enxergava as relações, afetivas e/ou sexuais, “combinava” com o que era chamado de não-monogamia. Eu sou não-mono há 16 anos e, lá no começo, falava-se bem menos sobre isso do que hoje. Naquela época, eu só conhecia o termo “relacionamento aberto” e eu tinha um certo medo de encarar uma relação assim, por achar que seria muito julgado, já que não tinha outras referências. Recebi a proposta da minha parceira da época e, confesso, fui resistente no início. Até que resolvi assumir minha primeira relação não mono e fui muito bem recebido pelo meu entorno, fui conhecendo outras pessoas “no mesmo barco” e isso me deu mais força. Ser não-mono tem a ver com o modo como eu vejo as relações e como eu acredito que o mundo possa ser a partir disso. Pra mim, o conceito de amor sempre esteve muito próximo do conceito de liberdade. É por isso que a monogamia nunca fez sentido pra mim. A conta não fechava quando eu me deparava com a ideia de “gosto tanto de você, que te quero só pra mim”. Claro que não é apenas sobre isso, a não-monogamia toca em um leque imenso de outros pontos. E, sendo um homem hétero, tenho consciência de que a monogamia pega mais leve comigo, já que, socialmente, tenho “permissão” de ser mais livre do que uma mulher. Todas as relações que tive, algumas compostas por muitos erros meus também, me ajudaram a moldar a pessoa que sou hoje. E esta pessoa é muito feliz nesse sentido. 



Ficou curioso sobre o trabalho dele?
Corre pro instagram pra conferir
@aquelevilla









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